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Medicina e Saúde
25/06/2016 - 06h29
Linfoma não-Hodgkin
 
 
Entenda a doença de Edson Celulari

Diante da revelação de que o ator Edson Celulari está tratando um linfoma não-Hodgkin (câncer no sistema linfático), a doença chamou a atenção do país todo. Apesar de não estar entre os cânceres mais comuns, estima-se uma incidência de 20 casos por 100 mil habitantes nos Estados Unidos, resultando em aproximadamente 72 mil novos casos de linfoma não-Hodgkin por ano. Os dados são da SEER, data base do governo americano. No Brasil não temos números definidos.

As células do sistema imune, os linfócitos, se tornam malignas e dão origem aos linfomas, que podem ser do tipo Hodgkin e não-Hodgkin. Os linfomas não-Hodgkin podem ser agressivos ou pouco agressivos e de linfócitos B ou T. O fato curioso é que na maior parte dos casos não há causas que predispõem ao aparecimento dos linfomas. “Em uma minoria dos casos, a doença se desenvolve em cenários mais específicos como em pacientes em uso de drogas imunossupressoras, no pós-transplante ou em caso de algumas infecções”, explica o hematologista Phillip Scheinberg do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.beneficencia.org.br).

Os linfomas, geralmente, apresentam com o aumento dos linfonodos, também conhecidos como ínguas, que podem se manifestar na região do pescoço, axilas, tórax, e/ou abdômen. Outros sintomas são febre, mal estar geral, sudorese, e perda de peso. Menos comumente, podem afetar estruturas que não os linfonodos, como pulmão, fígado, ossos, trato gastrointestinal e cérebro.

O tratamento varia de acordo com o grau de envolvimento pela doença e o seu comportamento (mais ou menos agressivo). Em algumas formas menos agressivas do não-Hodgkin é possível apenas observar, já nas formas mais agressivas, sempre é requerido o tratamento inicial com quimioterapia. Drogas imunoterápicas e terapias-alvo estão entre as novidades da área.

Segundo o Dr. Phillip, outra curiosidade é que infelizmente não há como prevenir este tipo de câncer. “É preciso estar atento aos sintomas e procurar um médico para que possa ser realizada uma avaliação e a conduta mais indicada”, orienta o hematologista.

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