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Medicina e Saúde
14/07/2016 - 07h20
Venenos da cozinha
 
 
Óleos vegetais em excesso na alimentação são prejudiciais à saúde

O óleo de cozinha utilizado para preparar a sua comida diariamente pode estar comprometendo a sua saúde. Segundo estudos mais recentes, o alto consumo de óleos de sementes processados, como de soja, girassol, milho e canola, somado ao consumo elevado de carboidratos simples, colaboraram nas últimas décadas com o agravamento dos índices de obesidade globalmente e ainda aumentam os riscos de doenças cardiovasculares.

A questão apontada por profissionais da saúde é que apesar de carregarem a palavra “vegetal”, os óleos de sementes não tem praticamente nada de naturais. Ao passar pelo método de processamento, as sementes são aquecidas, espremidas e são adicionados diversos produtos químicos industriais e solventes, considerados por alguns especialistas altamente tóxicos.

“Os óleos vegetais contêm uma concentração muito elevada de ácidos gordos Ômega 6, que só seria benéfico se associado a um maior consumo de Ômega 3, como o presente em peixes como o salmão e arenque selvagens, o que não acontece. Os níveis desequilibrados de Omega 3 e Omega 6 têm sido associados a uma série de problemas de saúde, entre eles problemas cardiovasculares e sobrepeso”, destacou Dr. Patrick Rocha (www.drrocha.com.br), Presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC).

Outro ponto destacado pelo Dr. Rocha é que por muito tempo as gorduras saturadas, como a presente na manteiga e carnes, foram estigmatizadas como vilãs da alimentação e isso somado ao excesso de açúcar e carboidratos simples colaborou com o agravamento da obesidade e diabetes globalmente nas últimas décadas.

Em um estudo conduzido pelo médico cardiologista de Harvard, Dr. Dariush Mozaffarian, e publicado na revista Time, ficou constatado que a manteiga não está ligada a um risco maior de doenças cardíacas e pode inclusive ajudar na prevenção de diabetes tipo 2. A conclusão do estudo desenvolvida pelo Dr. Dariush foi baseada em metanálise, o que significa dizer que levou em consideração diversas pesquisas. Neste caso, participaram da pesquisa 600 mil pessoas e foram analisados dados dos últimos 9 estudos sobre o assunto.

Ainda vale lembrar que manteiga não é a mesma coisa que margarina. “É preciso prestar bastante atenção nisso, muitas pessoas ainda confundem estes dois. A margarina é gordura hidrogenada pura, não possui gorduras saudáveis. Por outro lado, a manteiga possui gorduras saturadas, que são melhor absorvidas e aproveitada pelo organismo”, reforçou. “No lugar do tradicionais óleos de cozinha, o mais recomendado é inserir cada vez mais o óleo de coco, que carrega uma série de benefícios”, completou Dr. Rocha.

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