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Crônicas
15/08/2016 - 06h49
Somos todos bancários
Faustino Vicente
 

Estivemos, há pouco tempo, na agência bancária onde mantemos nossa conta corrente e solicitamos um talão de cheque, procedimento que não tomávamos há muito tempo.

Depois de assinar o devido impresso, fomos informados pela gentil funcionária do caixa que o mesmo não está mais sendo entregue na agência. Dentro de sete dias a entrega seria via postal.

Quando estávamos iniciando esta crônica, a campainha tocou e um atencioso motoqueiro anunciou a entrega dos talões de cheques.

Ato contínuo, “fomos levados” para as décadas de 50 e 60, quando fomos bancários iniciando em Jundiaí e depois, como auditor, em Londrina (PR), onde residimos alguns anos, São Paulo e interior, além de exercer esse cargo em vários Estados.

Todo atendimento, naqueles tempos, era feito pessoalmente. Aperto de mão, olho no olho, cara a cara, bom dia... boa tarde.

As milhares de casas lotéricas e de agências do Correio, que executam operações financeiras, são responsáveis pela inibição, significativa, do aumento do quadro de funcionários dos bancos. É a terceirização com custo menor.

Hoje, graças a essa sedutora TI (tecnologia da informação), quase todas as operações que eram feitas pelos funcionários dos bancos, podem ser executadas por nós, através desse “gigantesco” aparelhinho chamado celular.

Se os bancos investem pesado em tecnologia, significa que é mais lucrativo do que contratar funcionários.

Na realidade os bancos não querem mais a presença dos clientes em suas agências, pois além dos débitos automáticos, das operações pelos celulares, das máquinas de auto-atendimento, os seus sites nos permitem outras operações.

A maioria dos clientes dos bancos não tem rosto... é apenas um número.

Uma equipe de profissionais altamente qualificada, certamente, tornou as operações mais complexas do passado em forma tão simples, que todos nós conseguimos realizá-las.

Para os clientes a grande vantagem é a praticidade, elemento que agrega valor no nosso cotidiano.

Nos supermercados, segmento que substituiu os antigos – armazéns de secos e molhados –, são os clientes que apanham os produtos nas prateleiras, acondicionam os hortifrutigranjeiros e, após pagar, os embalam.

Nos restaurantes self service, substituto do “serviço à la carte” (expressão francesa), nos transformamos em garçons.

Para reflexão, encerramos com a célebre frase: “a tecnologia aproximou as distâncias e... distanciou as proximidades”.


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) – Consultor de empresas e de órgãos públicos, professor e advogado.

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