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Crônicas
16/08/2016 - 05h18
Caneta milagrosa
Dartagnan Ferraz
 

Depois do feito russo, quando Gagarin avisou do espaço sideral que a Terra era azul, o maior feito espacial foi dos EUA quando a Apollo 11 conseguiu colocar dois astronautas no solo lunar: Amstrong e Aldrin, e quanto um terceiro, Collins, ficou esperando pelos dois na cabine de comando da nave.

Muita coisa já foi escrita sobre esse feito épico. Mas o que muita gente ignorava - eu ignorava e também as pessoas que conheço - é o que foi revelado dia desses pela BBC Brasil: os dois astronautas que primeiro pisaram o solo lunar só conseguiram voltar à nave de comando e sobreviver graças, pasmem, a uma caneta hidrográfica. Parece até brincadeira, mas é a verdade.

Seguinte: a Apollo era formada por três módulos: o de comando, o de serviço onde gerava propulsão, energia, fornecia água... e o módulo que aterrizou na Lua. Os dois astronautas passaram mais de duas horas colhendo material para levar para a Terra e quando chegaram no módulo, de volta, Aldrin viu um objeto no chão. Era a manopla de um disjuntor essencial que ligava o foguete para tirá-lo da superfície lunar e levar os astronautas para o módulo onde estava Collins. Como ligá-lo? Não podiam usar nada de metal porque daria um curto circuito e acabaria com o sistema. Pediram instruções à Terra e nada. As horas passavam, o oxigênio se gastava com velocidade, o módulo já estava cheio de poeira lunar, era preciso improvisar. Foi aí que Aldrin teve uma idéia brilhante, na linha de MacGyver (Profissão Perigo): pegou uma caneta hidrográfica daquelas de ponta de feltro que havia na manga do traje espacial e com a ponta sem a tinta acionou o disjuntor e, poke!, funcionou e eles voltaram para a cabine de comando e depois para a Terra, e a missão foi corada de êxito.

Ainda bem que no traje espacial havia uma caneta hidrográfica. Uma história linda. Inté.

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