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Opinião
19/08/2016 - 05h35
A carta de Dilma
Célio Pezza
 

Dilma divulgou nesta 3ª feira, uma patética carta ao Senado e ao povo brasileiro, escrita em conjunto com seus conselheiros políticos, Lula, Ricardo Berzoini, Jaques Vagner e José Eduardo Cardoso.

Na carta, ela repete os mesmos mantras já conhecidos por todos: que é inocente, que é vítima de um golpe e que preservá-la na presidência significa preservar a democracia. Fora isso, lembrou o seu passado de heroína contra a ditadura e disse ser a favor de um plebiscito sobre a realização de uma nova eleição, o que é inconstitucional, visto que não houve a renúncia de seu vice, Michel Temer.

Além disso, foi infeliz quando não reconheceu a legitimidade do Senado, dizendo que um afastamento pelos senadores, seria um golpe seguido de eleição indireta. Dilma teve sua chance de defesa perante o Senado, mas não compareceu e enviou seu advogado, José Eduardo Cardoso, que usou os mesmos argumentos. Agora, vem com essa mesma ladainha de golpe, como se os votos que teve, dessem permissão vitalícia para afundar o nosso país.

Dilma está alienada da realidade. Ela sabe que o impeachment é inevitável, e o melhor que ela teria a fazer seria apresentar sua renúncia. Ela não reconhece a legitimidade do Senado e age como se estivesse em uma ditadura qualquer.

Ela e Lula desprezam as instituições democráticas, mas é essa democracia quem os está afastando da vida pública. No futuro, Lula poderá ser lembrado como o pai do Mensalão e do Petrolão e Dilma, como a sua discípula, que mergulhou o país na sua pior crise econômica. O Brasil é um país de Ordem e Progresso, e o projeto criminoso de poder está morrendo, pela vontade popular, pela voz do povo nas ruas e pela ação irrepreensível da Justiça Federal e do incansável juiz Sérgio Moro e sua equipe.

Isso nos dá esperanças de um Brasil melhor para nossos filhos. Precisamos fortalecer a Democracia em nosso país, pela condenação exemplar de políticos corruptos, que destruíram nossa economia e nossos sonhos. A nossa próxima conquista será o fim do foro privilegiado, que protege de forma imoral aqueles que nos roubam e ficam impunes, como se fossem deuses e habitassem o Olimpo.

De acordo com a História, ditadores costumam não reconhecer a legitimidade de tribunais, como é o caso de Lula e Dilma. Só temos uma pequena diferença: o Brasil é uma democracia! Aqui existem muitos homens livres e de bons costumes, que não suportam a tirania de líderes populistas e corruptos.


Nota do Editor: Célio Pezza (www.celiopezza.com) é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo.

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