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Opinião
29/08/2016 - 06h20
A propaganda eleitoral
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A campanha eleitoral chegou, nesta sexta-feira, ao rádio e à televisão. Veio em espaço menor do que nas eleições anteriores – a minirreforma eleitoral do ano passado diminuiu os programas de 30 para 10 minutos – e será apresentada até 29 de setembro. Só os candidatos a prefeito têm o direito de participar dos programas. Os vereadores são contemplados com os anúncios de 30 a 60 segundos inseridos junto à programação comercial das emissoras. É, de alguma forma, uma renovação, pois os longos programas do formato antigo apresentavam baixíssimo nível de audiência e, mesmo, sendo o mais direto canal de ligação com o eleitorado, não atingiam seus objetivos.

No novo formato, os candidatos ao Executivo têm dois, três ou quatro minutos para passar o seu recado, e o conjunto deles não ocupa mais do que 10 minutos do tempo do público, duas vezes por dia. Aquele que conseguir melhor sintetizar suas propostas terá a possibilidade de sensibilizar mais eleitores e, com isso, ganhar seus votos.

O eleitor, no seu próprio interesse, não deve ignorar a propaganda eleitoral. Ouvi-la, por mais aborrecido que isso possa parecer, é um dos meios de saber o que pretendem os candidatos. Além do horário de rádio e televisão, há também a cobertura dos jornais e do rádio e TV (estes com restrições impostas pela legislação eleitoral) às campanhas e os debates. O jornal, com a liberdade que desfruta na época, é uma grande opção. Num ano como esse, quando o dinheiro das campanhas é curto, pois empresas não podem contribuir, a tendência é que os candidatos e seus cabos eleitorais façam mais corpo-a-corpo com o objetivo de levar suas propostas e com elas pedirem o voto. Os comícios, que ultimamente andavam fora de moda, poderão voltar a ter aquele vigor de antigamente, quando as campanhas eram mais próximas ao povo.

Oxalá as mudanças que vão se introduzindo no formato da campanha, possam reacender o interesse do eleitor pelas eleições. Que o cidadão comum possa ser contagiado positivamente pelo seu direito e conveniência de praticar um bom voto e, com isso, eleger governantes e legisladores mais a seu contento com a certeza de que dessa forma poderão influir nos destinos da comunidade. É importante lembrar que as mudanças reclamadas pela sociedade passam por eleições limpas, bem controladas e conscientes...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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