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Opinião
06/09/2016 - 06h35
Cuidado com a fantasia eleitoral
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Presente há pouco mais de uma semana no rádio e na televisão e há mais de 15 dias nas ruas, a campanha eleitoral já decola em busca dos votos de 2 de outubro. Candidatos prometem tudo, inclusive aquilo que sabem não poder cumprir. Em cidades onde o prefeito é candidato à reeleição ou é padrinho forte de um dos concorrentes, verifica-se o extremo da desfaçatez. Ao mesmo tempo em que mantém as ruas esburacadas e os serviços municipais negligenciados, o governante ora candidato ou cabo eleitoral de luxo promete o céu aos eleitores e faz de conta que o inferno do presente não é responsabilidade sua após oito ou pelo menos quatro anos de mau governo. É nesse particular que o eleitor precisa se acautelar para não continuar sendo enganado pelo discurso fácil e descolado da realidade.

Na maioria das localidades, os atuais prefeitos candidatos à reeleição ou cabo eleitoral daqueles que pretendem eleger como sucessor, estão nesse momento sem a manutenção de vias públicas e outros serviços suspensos porque, em razão de sua incapacidade para administrar, não tiveram planejamento adequado dos recursos disponíveis e trabalhos a realizar e, se deixarem dívidas, serão atropelados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Resta, nesse momento, ao povo, apenas conviver com os buracos e a falta de escolas creches, saúde e serviços, resultante da atuação daquele que elegeu no pleito passado. Mas o administrador negligente atua como um verdadeiro mágico, vendendo ainda ilusões na tentativa de manter o poder, mesmo não tendo dele feito o melhor uso em relação ao povo.

É por causa desse comportamento enganador de muitos políticos que batem à porta pedindo o voto, que o eleitor tem de manter seus olhos abertos. Não é do seu interesse votar no candidato mais falante, bonitinho, que se apresenta como religioso extremado ou queira parecer alguém muito especial. Eleição é um verdadeiro contrato que o candidato faz com o povo em troca do seu voto. Antes de decidir em quem votar, o eleitor tem o direito de conhecer e analisar o que cada um dos concorrentes propõe, saber de sua vida pregressa e comparar tudo isso com aquilo que pretende para a cidade. Votar é o mesmo que comprar algo. Quem compra errado perde o dinheiro e não resolve o seu problema. Com o voto é a mesma coisa. Se o entregamos à pessoa errada, temos de conviver com os problemas decorrentes da má escolha.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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