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A rebelião no presídio político da Ilha Anchieta já rendeu muitos livros sobre o assunto. Alguns publicados no século passado como o “JOATÃO e a ILHA” de José Fonseca Fernandes, editado pela José Olympio Editora em 1966 e outros através das pesquisas do tenente Samuel Messias de Oliveira - que certamente possui o maior acervo sobre o assunto - com vários livros editados, que além disso realiza anualmente uma missa na data da rebelião, reunindo os sobreviventes e descendentes das pessoas que moravam lá na época o “Encontro Anual dos Filhos da Ilha” Existe também um filme italiano chamado “MÃOS SANGRENTAS” com estrelas como Tonia Carrero e Costinha, que conta a história de João Pereira Lima, o líder executor da rebelião. Em 2015 encontrei “CASTIGO E MORTE” de Jorge Cocicov, descendente de Búlgaros, que registra os acontecimentos de 1926, quando várias famílias de estrangeiros foram mandados para a Ilha dos Porcos, como se lá houvesse uma hospedaria para imigrantes. Um relato também muito triste, uma vez que essas famílias foram largas à própria sorte, sem ter nem o que comer e as crianças foram as maiores vítimas. Em 1977 a Ilha passou a ser o Parque Estadual da Ilha Anchieta – PEIA, administrado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, com a finalidade de preservar as instalações históricas, o meio ambiente e oferecer campo para pesquisa científica e atividades culturais.
Nota do Editor: Maria Angélica de Moura Miranda é jornalista, foi Diretora do Jornal "O CANAL" de 1986 à 1996, quando também fazia reportagens para jornais do Vale do Paraíba. Escritora e pesquisadora de literatura do Litoral Norte, realiza desde 1993 o "Encontro Regional de Autores".
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