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Opinião
12/09/2016 - 05h29
Pacificar é preciso
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O posicionamento firme dos ministros do Supremo Tribunal Federal em relação ao processo de afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, da cassação do deputado Eduardo Cunha, prevista para a segunda-feira (12) e das tentativas do ex-presidente Lula, de defender-se desqualificando a Operação Lava Jato, aponta para a opção de um novo tempo. O presidente Michel Temer tem a missão de governar até o final de 2018 e recolocar a administração nos trilhos, o Poder Legislativo é o encarregado de discutir e votar as mudanças necessárias ao novo tempo, e à Polícia, Ministério Público e Justiça Federal cabe investigar, denunciar e julgar os malfeitos e malfeitores que, com sua atuação, levaram o país para o buraco.

Independente da função ou da importância que tenham no contexto político, partidário ou na sociedade, os acusados de irregularidades administrativas, atos de corrupção, lavagem e evasão de dinheiro, formação de quadrilha e outros crimes de que tanto se tem falado, têm de ser alcançados pela Justiça, desfrutar do direito de defesa e ser sentenciados na exata medida dos atos que praticaram. Nesse momento há que se evitar o astuto tratamento político de questões que são administrativas, policiais ou criminais.

Empossado definitivamente, o presidente tem a tarefa de reencontrar o caminho do equilíbrio, e começa a propor medidas que, para corrigir o curso da economia, certamente serão impopulares. É importante que a sociedade, por suas forças representativas, esteja disposta a discutir e colaborar para o encontro das soluções dentro da paz e da ordem. Centrais sindicais, representantes patronais e segmentos sociais devem discutir as propostas, com absoluta sinceridade e sem ranço, para que se restabeleça a paz, a concórdia e a prosperidade. Devem todos abrir mão de idéias pré-concebidas e de posicionamentos ideológicos radicalizados para poderem encontrar o equilíbrio e a pacificação social.

Vivemos, pela segunda vez, o trauma de ter de destituir um governo eleito e, apesar da retórica dos contrários, tudo se deu dentro da lei e da ordem. Agora resta à nossa frente a tarefa de buscar um novo e seguro caminho, sem olhar demasiadamente para o retrovisor. Nesse mundo globalizado, a maior utilidade do passado está no exemplo dos erros que não devem ser repetidos. Estamos na hora de pacificar, trabalhar e progredir...

Para desarmar os espíritos, nunca será demais o presidente Michel Temer continuar afirmando aquilo que já disse: que não será candidato à reeleição...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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