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03/06/2005 - 10h19
MSQ - Movimento dos Sem Quiosque
Wagner Aparecido Nogueira
 

Prezados editores e leitores, li com muito cuidado a carta do leitor MAIK WALACE, e quero tecer algumas considerações:

A construção de quiosques de sapé e bambu, já teve seu lugar na história de Ubatuba, tempo em que não se tinha infra-estrutura suficiente para permitir um melhor uso do espaço urbano, nem mesmo uma necessidade de maior oferta de produtos e condições, para melhor acolher os turistas.

Entre optar por um ou por outro, preferiria hospedar-me no hotel Recanto das Toninhas, ou em outros tantos, que me dariam um maior conforto e segurança, sem o ônus de ter o peso na consciência de estar colaborando com maus empresários, que usam o espaço público, sem dar a menor contrapartida de impostos, que todos os cidadãos normais são obrigados a pagar. Não sou elitista, como o hotel acima citado, cito também a pousada do meu amigo João, lá no Félix, a qual não me recordo no momento o nome, mas ela está lá. Aproveito também, que não há muito tempo atrás, esse mesmo João, quis construir um quiosque para atendimento ao público da praia, em sua propriedade, com todas as exigências da Secretária de Saúde e não lhe foi possível, pois a Associação dos Amigos do Félix, o orientou que não seria algo de bom para a praia e ele, no interesse maior da comunidade, achou por bem, não terminar o projeto.

Quando se fala em MEIA DÚZIA de pessoas, é tão bom que exista esta MEIA DÚZIA de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais, em vez de tempos passados, que nem mesmo um quarto de meia dúzia, se fazia ouvir. Tomara que a sua presença no debate, nos torne em MILHARES DE DÚZIAS. Seja bem-vindo, a cidade precisa de pessoas que critiquem, que busquem soluções e que ajudem a melhorar o ambiente do meio que nós vivemos e que será, esse mesmo MEIO AMBIENTE, que deixaremos de herança para nossos filhos!

Quanto a adquirir a permissão de operar um quiosque, é justamente o que pretendo fazer, oferecendo às pessoas interessadas na possibilidade de concorrerem a liberação de uma licença, após a oficialização do movimento, tendo o objetivo de se solicitar ao poder público a abertura de licitação, para que esses futuros associados possam concorrer a um quiosque, que ocupe o espaço público. Mas, devidamente legalizado; documentado; adequado e com sua finalidade socialmente engajada.

Em observação à poluição da baía do Itaguá e Iperoig, é uma questão, tanto educacional, quanto de falta de fiscalização, pois, no devido momento que se coibir os esgotos clandestinos e houver uma campanha de educação da população, não teremos mais essas praias poluídas.

Fico feliz com sua colocação, a respeito do famigerado parquinho. É uma luta de longa data e que nunca nos ausentamos do embate. Nos ajude também, nesta batalha, fortalecendo a comunidade para que sejamos respeitados.

Quanto a construção de quiosques, na avenida do centro, não há necessidade, pois temos uma boa infra-estrutura de restaurantes que podem atender a demanda. O problema, é que se demorar mais tempo para tomarmos atitudes no sentido de melhorarmos, o MEIO em que vivemos, esses restaurantes fechem suas portas, pois, há muito tempo eles estão sendo asfixiados pela concorrência injusta, tanto dos quiosques, quanto dos carrinhos de lanches. Não convém perdemos mais tempo para solucionar, ou ajudar a solucionar, os desmandos de administrações passadas, que não tinham nenhum compromisso com a melhora da nossa cidade.

Para finalizar, aqui vai o meu parabéns aos vereadores: DR RICARDO (PV); EDILSON FELIX (PSC); OSMAR e LUCIANA, pela coragem de defenderem suas e nossas posições, frisando tão somente, que não foi uma atitude circense, pois não somos palhaços (com o devido respeito aos atores circenses que tem este papel), foi uma atitude corajosa de CIDADÃOS comprometidos com toda a sociedade, todo o AMBIENTE em que vivem e participam socialmente. Até que enfim, a sociedade pode se manifestar e ser ouvida. Não interprete de modo errado minhas palavras, TODOS precisamos de TODOS, então, vamos aos debates e defendamos nossas posições com convicção, para que possamos chegar a um entendimento comum, em busca de melhora para TODOS.

Sempre, o meu muito obrigado a todos, cordialmente

Wagner Aparecido Nogueira


Nota do Editor: O texto acima se refere a e-mail publicado no site Litoral Virtual, cujo teor transcrevemos abaixo.


Primeiramente gostaria de esclarecer alguns pontos que a Srª Bel Dergham apontou em sua carta datada de 01/06/2005, pois bem, jamais deveria ser aprovada a construção de quiosques "barracas de bambu e sapé" pela vigilância sanitária, uma vez que construções destes materiais são verdadeiros ninhos para baratas, ratos, e insetos, onde estará a higiene? Outro ponto, é que se lá vive lotado, se deve a segmentação de mercado, ou seja, direcionado a pessoas "naturalistas", dessa forma como quem freqüenta Campos do Jordão procura o clima da montanha, assim como quem freqüenta hotéis-fazenda, procuram o ambiente que lhes agradem. Deixo uma pergunta a todos os "protetores": Será que se algum de vocês fossem turista e estivessem visitando a praia Grande na cidade de Ubatuba com seus familiares (figurando entre eles algumas crianças), iriam optar por um dos "quiosques de bambu e sapé" sem as mínimas condições de higiene, sem sanitários, varanda, etc., ou por um dos "QUIOSQUES" modernizados, com ampla varanda, com higiene e total infra-estrutura com sanitários etc.? Será que vocês iriam optar pelo de sapé e bambu, e no momento vocês e seus filhos estiverem necessitando de um banheiro iriam se utilizar do MAR, ou possivelmente iriam atrás de uma árvore?? Pouco acredito que iriam optar por um "programa de índio"!!! Diante disso, não podemos ficar inertes ao vermos que uma "MEIA DÚZIA" de pessoas empossando-se na figura de "protetores da coletividade", onde apenas está incutido seus valores pessoais (se é que não, o interesse em adquirir uma permissão para ter um quiosque!!?!).

Quanto aos quiosques de Caraguá não serem de praia, pois a praia do centro não possui condições para banhistas, saliento que em Ubatuba temos a praia do Itaguá e Iperoig, se é que os "protetores" não conhecem, não têm banhistas, será que em Ubatuba é diferente de Caraguá para que os quiosques da orla do Itaguá não possam executar música e shows ao vivo? Porquê não nos apegamos a problemas maiores, como a constante poluição da baía do centro de Ubatuba (Itaguá e Iperoig), porquê o parque de diversões continua lá? Porquê não construir alguns quiosques na beira da praia de Iperoig, assim como em Caraguá? PORQUÊ A COMTUR não trabalha em prol do turismo?? Cabe aos acionistas promoverem ações de impacto positivo no turismo local! Bom... são tantos os problemas que vivemos...

Acredito que assim como no Sertão da Quina, demais bairros de Ubatuba necessitam de atenções de seus moradores para os mais diversos problemas... auxiliando a administração pública.

E, finalizando, parabéns aos Ilustres vereadores: Biguá, Charles Medeiros, Marquinho Tio Sam, Mico e Claudinho, que tiveram bom senso e discernimento do verdadeiro circo que se formou sobre o assunto "QUIOSQUES".

Maick Walace
Pós Graduando em Direito Público
Nascido e Morador de Ubatuba, SP.

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