Dentre tantas mazelas oficiais, a mais perniciosa tem sido o descaso com a educação. O resultado é péssimo. Temos hordas de "alfabetizados" e (ditos) graduados, que não entendem absolutamente nada do que lêem. Graduados emitem pareceres baseados em fundamentos tão precários quanto sua lamentável formação intelectual. Estes, por óbvio, não conseguem colocação profissional em suas respectivas graduações e, engrossam as fileiras dos excluídos, muito mais pela simples incapacidade de exercer suas profissões, do que pelos altos índices do desemprego. Outro tipo de educação que está faltando, talvez pelo crescente índice de impunidade, é aquele simples, que não se aprende em nenhuma escola, construído durante a infância, pouco a pouco, no dia a dia, com carinho, afeto, compreensão e, principalmente com os exemplos "dentro de casa". Mais importante que a primeira, a educação do "berço", tem a função principal de formar o caráter do indivíduo. Apenas os formandos nos bons bancos escolares ou no "berço" é que serão diplomados pela vida. Àqueles que se enganam, resta apenas a frustração narcisa da contemplação. Ostentações sem conteúdo para sustentar. Discutem apenas pessoas. Vamos aguardar uma reviravolta no ensino. Ou, na educação!
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