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Opinião
13/10/2016 - 06h22
O número da Besta do Apocalipse
Célio Pezza
 

O último livro da Bíblia, chamado de Apocalipse, de autoria de João, um dos discípulos de Jesus, descreve acontecimentos devastadores, relacionados ao final do mundo. No capítulo 13, ele faz menção a duas bestas, uma que emerge do mar e outra que emerge da terra. Essa segunda besta faz com que a todos lhes seja dada uma marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número de seu nome.

Nesse mesmo capítulo 13, no último versículo 18, aparece o seu número: Aquele que tem entendimento, calcule o número da Besta, pois é número de Homem. Ora, esse número é 666. A partir dessa interpretação bíblica, esse número passou a ser associado com o diabo e tudo que está relacionado ao maligno. Acontece que foi encontrado em 1895 um fragmento do Livro do Apocalipse, datado do século 3, na cidade egípcia de Oxyrhynchus, escrito em grego, a língua oficial do Novo Testamento.

Esse fragmento estava ilegível e sem pigmentação e faz parte do acervo do Ashmolean Museum, em Oxford na Inglaterra. Apenas recentemente esse papiro foi submetido a técnicas avançadas na Oxford University, permitindo a sua leitura.

Segundo os especialistas responsáveis pelo estudo, o número citado por João é 616 e não 666. Entre eles, o professor David Parker, especialista em Paleografia do Novo Testamento da Universidade de Birmingham, atesta que o número 616 é o original da escrita de João. Já a falecida Dra. Ellen Aitken, professora de história do cristianismo primitivo na Universidade McGill, no Canadá, concordou que o número correto é 616. Ela disse que quando comentamos sobre os textos bíblicos, estamos falando de cópias feitas sobre cópias, sujeitas a erros e alterações por motivos políticos ou religiosos.

Agora, com o fragmento original decifrado, o número real aparece como 616. O professor Elijah Dann, que ensina religião e filosofia na Universidade de Toronto, no Canadá, comentou que parece que muitos sermões terão que ser reescritos e filmes precisarão ser mudados.

Muitos esotéricos gostaram da mudança pois o número 666, cuja soma resulta em 18 e 9, é o arcano do Ermitão e da Lua, que na numerologia cabalística, simboliza a sabedoria e a prudência. Já o número 616, cuja soma é 13 e 4, é o arcano do Imperador e da Morte, representam um grande personagem comandando a destruição e a renovação, mais de acordo com o contexto bíblico do Apocalipse.


Nota do Editor: Célio Pezza (www.celiopezza.com) é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo.

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