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Opinião
14/10/2016 - 05h59
O ajuste e a falação
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O primeiro grande ajuste econômico – impedir que o governo gaste mais do que arrecada – está causando grande polêmica. Da noite para o dia, surgem previsões e “ensaios” destinados a provocar sinistrose, anunciando a suposta miséria que o ajuste traria à saúde, educação, salários e outros setores vitais. Os aliados do governo afastado pelo impeachment, hoje na oposição, não conseguindo se impor pelo voto, tentam fazê-lo judicialmente e, no insucesso, partem para a falação. São os arautos da desgraça que, no entanto, não conseguiram – ou não se interessaram conseguir – alertar quanto às ações e desequilíbrio que levaram o governo petista à desgraça e o país à crise.

Fossem tão diligentes e sinceros, esses senhores e senhoras parlamentares e as ditas lideranças sociais que hoje se opõem às mudanças, teriam feito algo para evitar toda a crise político-econômica. Poderiam ter se interessado em saber de onde vinha o dinheiro para as campanhas eleitorais milionárias e quais as verdadeiras razões do Brasil investir em Angola, Cuba, Venezuela e países bolivarianos em vez de aplicar os recursos na solução dos problemas brasileiros. Se assim tivessem feito de forma competente, possivelmente tivessem evitado a crise e o afastamento petista do governo.

Todos precisam aceitar que quem hoje está na obrigação de governo é o presidente Michel Temer e que a tese do “golpe” é apenas a retórica dos perdedores. Independente de gostar ou não da situação, é a única de que o país dispõe para o momento. Para enfrentar a crise é necessário tomar o remédio amargo do ajuste. Em vez da oposição espalhafatosa e radical, todos deveriam se preocupar com a busca do melhor caminho para tirar o país do lamaçal. Não perder tempo tentando inviabilizar o governo pois, mesmo que o consigam, dificilmente teriam forças para fazer seus amiguinhos voltarem ao poder, pois a história é dinâmica e, como um rio, segue sempre em frente.

A tarefa do momento é discutir à exaustão o melhor modelo de sustentabilidade ao Brasil. O governo precisa inicialmente eliminar as fraudes e maus hábitos e usar o processo já empregado até pelas mais pobres famílias: não gastar mais do que ganha. Sinaliza-se que a Previdência Social carece reformulação para não entrar em colapso nas próximas décadas. Há que se reformá-la com todo cuidado para não prejudicar quem já têm direitos adquiridos. Tudo isso tem de ser conseguido com negociação sincera e produtiva. Radicalizações só provocarão mais atraso e sofrimento...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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