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Medicina e Saúde
19/10/2016 - 05h55
O perigo da hipocondria
 
 
Especialista esclarece as dúvidas sobre o medo de doenças e os perigos da automedicação

A hipocondria consiste no temor de desenvolver alguma desordem na saúde ou apresentar sintomas indesejados, sem diagnóstico confirmado. Uma das práticas comuns aos hipocondríacos é a automedicação, mas o problema de ingerir remédios sem recomendação profissional tem se tornado cada vez mais comum.

Um dos maiores problemas para o hipocondríaco é a ansiedade e a preocupação, pois eles são responsáveis por alimentar pensamentos nocivos. Uma simples dor de cabeça pode significar um tumor cerebral e uma palpitação pode ser um ataque cardíaco. Deste modo, os hipocondríacos interpretam sensações fisiológicas habituais ou pequenas variações do corpo como um sintoma de um mal que está por vir.

A doença atinge a todos os sexos e pode se desenvolver em qualquer idade. No Brasil a hipocondria atinge cerca de 150 mil casos por ano. Segundo a psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida, as causas podem variar de acordo com as condições emocionais de cada paciente. “Alguns fatores como casos na família ou um trauma que envolva alguma doença grave, podem contribuir para o desencadeamento deste transtorno”, acrescenta.

Ao desconfiar da busca excessiva por auxílio médico ou da automedicação, é importante considerar a ajuda de um psiquiatra ou psicólogo. A família também pode contribuir na busca por um especialista para oferecer ajuda.

“Quando o hipocondríaco reconhece sua condição, todos os riscos inerentes à doença podem ser minimizados. Porém, quando o indivíduo ainda não sabe do que sofre, o perigo mais comum é a automedicação com a finalidade de acabar com uma doença que ele acredita ter contraído”, explica a psicóloga.

A cura é possível, desde que o paciente busque as formas de tratamento junto aos especialistas. Segundo Sarah Lopes não há um método definitivo, mas formas de tratamento de acordo com a especificidade de cada caso. “O tratamento para a hipocondria é baseado especialmente em psicoterapia cognitiva comportamental e analítica. Entretanto, não há um tratamento definitivo, cada caso deverá ser avaliado, inclusive para um bom prognóstico”, esclarece.

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