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Medicina e Saúde
21/10/2016 - 06h59
Turismo em cirurgia plástica: todo cuidado é pouco
 
 
Como lidar com a insatisfação de alguém que opera no exterior e só vai ter certeza sobre os resultados seis meses após a cirurgia?

O que você faria por um corpo perfeito? Brasileiras estão viajando para a Venezuela em busca de cirurgias plásticas mais baratas, mas também muito perigosas. Só em setembro foram duas mortes nas mãos de médicos que, muitas vezes, nem cirurgiões plásticos são. Em um ano já são mais de 15 mortes. Uma reportagem especial do Fantástico abordou a gravidade da situação e os riscos para as pacientes.

“O turismo em função da cirurgia plástica acontece não só na Venezuela, mas em todo o mundo. No entanto, se você planeja viajar para fora do país por um curto período de tempo para realizar um procedimento cosmético eletivo é preciso ser muito cauteloso”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada - CRM-SP 62.735 - www.medintegrada.com.br.

Aqui no Brasil, existem várias maneiras para verificar o curriculum do cirurgião plástico. Consultando o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, no campo ENCONTRE UM CIRURGIÃO, o internauta tem acesso a informações sobre a formação do médico, especializações, se ele é um membro titular da sociedade, se tem RQE (Registro de Qualificação de Especialista), dentre outros dados relevantes que podem ajudar o paciente na escolha do profissional.

“Para quem escolhe operar no exterior, é mais difícil julgar as credenciais do cirurgião plástico, a milhas e milhas de distância, e sem compreender bem quais são os critérios de formação desse profissional naquele país. Depoimentos em um site, fotos de antes e depois não são infalíveis nem confiáveis. Se o baixo custo é a principal atração para operar no exterior, você pode começar realizando um procedimento de pequeno porte no seu país, durante as férias”, orienta o médico.

A seguir, o diretor do Centro de Medicina Integrada, lista alguns sinais de alerta sobre a cirurgia plástica no exterior:

1. A cirurgia plástica barata pode sair muito cara. “Se a cirurgia não sai como esperada, uma revisão pode ser mais cara do que o procedimento original feito no exterior. São comuns dúvidas de pacientes que fizeram uma cirurgia plástica no exterior. Elas estão assustadas com vermelhidão ou pus escorrendo de sua incisão e buscam orientação via Internet. Mas há uma diferença entre orientar uma paciente que você conhece e examinou e alguém que relata um sofrimento sem que você tenha ideia do procedimento que foi realizado. As complicações podem resultar em grandes custos para as pacientes do turismo médico. Muitas vezes, elas são incapazes ou não estão dispostas a pagar por eles”, destaca Ruben Penteado. Nos EUA, os Centros de Controle de Doenças relataram, recentemente, infecções atípicas que são resistentes ao tratamento, resultantes de cirurgias plásticas realizadas em outros países;

2. Pacientes com pequenos problemas que requerem acompanhamento por semanas podem ser facilmente tratados quando o cirurgião está na mesma cidade ou estado. “Se o cirurgião está fora da cidade, um colega local pode fornecer os cuidados necessários. Mas um paciente cujo cirurgião está a milhas e milhas de distância, em um país diferente, não terá a mesma rede de segurança. A menos que seu cirurgião tenha contatos locais no país de origem do paciente, ele pode ter dificuldade em encontrar alguém disposto a assumir seus cuidados”, alerta o médico;

3. A cirurgia plástica é um esforço de equipe. “Um cirurgião plástico que se preocupa com a segurança do seu paciente trabalha com um anestesista credenciado, com uma equipe cirúrgica bem treinada para promover o melhor resultado e com um time bom de pós-operatório. Como lidar com a insatisfação de alguém que opera no exterior e só vai ter certeza sobre os resultados seis meses após a cirurgia?”, questiona o cirurgião plástico.

“A incursão ao exterior com fins de turismo médico precisa ser muito bem planejada para ter um desfecho feliz. Escolher operar em outro país apenas por motivos financeiros pode levar a problemas imprevistos e muito dispendiosos. Não devemos nos contentar com um negócio quando se trata de cirurgias que mudam a aparência do rosto ou do corpo”, orienta Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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