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Opinião
09/11/2016 - 06h11
A internet, o cinema, o rádio, a TV etc.
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Vai longe o tempo em que as emissoras de televisão eram conhecidas pelo número de sintonia em VHF – que eram apenas de 2 a 13 – e as estações de rádio dividiam com os cinemas o espaço de cultura e arte, principalmente nas cidades do interior. Não obstante o avanço do UHF, que abriga os canais de 14 a 69 para a TV, e da banda de FM, que emprestou qualidade sonora e estereofônica ao rádio, estamos diante de nova revolução nesses três meios de difusão de massa. O cinema tradicional e popular ganhou tecnologia e mudou-se para salas mais sofisticadas, o rádio está para trocar as freqüências de AM por FM e multiplica sua programação em diversos níveis pela internet e, agora, a televisão também avança fundo na rede mundial, deixando para a história aquele tempo em que havia poucos canais de difícil recepção e as pessoas costumavam reforçar a antena do seu receptor com palha de aço na crença de obter um melhor sinal.

Desde a chegada da internet de banca larga houve a possibilidade de por ela trafegar – ao vivo ou para download – programas de rádio, televisão, filmes etc. Veio a pirataria, que hoje é combatida e, finalmente, ocorre o grande encontro do rádio, do cinema e da televisão dentro da rede mundial. A digitalização dos sistemas facilitou a uniformização dos modais e agora eles começam a conviver. Além das produtoras e distribuidoras de filmes e das emissoras de rádio e TV, temos os distribuidores de serviços. E no lugar do radinho ou da TV de tubo, encontramos hoje o computador nas suas diferentes configurações, o tablet, o smartphone e a smarttv. A cada dia, mais itens da programação ficam disponíveis nesses novos aparelhos que também nos proporcionam assinar e ler os jornais e revistas, fazer compras eletrônicas, movimentação bancária, trabalho, estudo e lazer através de sites ou redes sociais.

A grande interação – rádio, TV, telefone e internet – nos conduz a um verdadeiro mundo novo. Aos poucos vamos ficando menos escravos dos programas de rede e de seus horários de exibição, pois o material permanece armazenado nos fornecedores para acessarmos no horário que melhor nos convier. Essa é uma grande revolução que faz os elementos da sociedade se reinventarem para ocupar o novo espaço e, inclusive, para continuarem existindo como negócios. Muitos ainda não perceberam, mas vivemos uma grande transição e com ela a multiplicação das possibilidades de lazer, comunicação e difusão cultural. Com certeza, para as próximas gerações, nomes com BBC, CBS, TV Tupi, Manchete, Bandeirantes e até Globo, deverão ser itens da história. Em seus lugares estarão os seus próprios negócios segmentados que hoje são construídos em aproveitamento aos recursos digitais disponíveis. É a aldeia global se consolidando...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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