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Crônicas
17/11/2016 - 06h45
Trump: ser ou não ser político
Damião Ramos Cavalcanti
 

Recentemente, escutei de um taxista, em São Paulo, que a vitória do seu candidato à Prefeitura teria três motivos: Prometeu aumentar, de 70 km a 90 km, o limite de velocidade num certo trecho a caminho do Aeroporto; depois, que “ele era rico”, agora o pior: Dizia-se não político, “diferente dos outros”. Desconfio de quem esconde que é político e político deseja ser. Até nós, sem sermos candidatos, somos políticos enquanto cidadãos da “polis”.

Rechaço quem, pretendendo ser “político”, nega-nos seu conceito, sua pretensão. A sã política do julgar, do legislar e do administrar, segundo históricas filosofias, é necessária à vida da “polis”. Cometer-se-ia também má conceituação aos cidadãos que conseguiram e conseguem exercer tais funções sociais com justiça, boas leis e obras a serviço do bem comum. Torna-se moda os desonestos difamarem os honestos...

Vem Trump, verbalizando assombrosas propostas, o que não fez o paulista, e insiste que é rico, “segregador das minorias” e que tornará os fortes mais fortes; e que, sendo “político”, não será político. Aliás, não precisa ser rico para ser governante, geralmente, esse esquece os que não são ricos, propiciando a bilionários maiores concentrações de desnecessária riqueza... Quem se torna mais forte do que os outros sem tornar os outros menos fortes?

Buscando “esperança e não medo”, a maioria votou contra tais propósitos; mas “os delegados” alçaram tal candidato ao posto do 45º Presidente dos Estados Unidos, para ele discernir a paz e a guerra. O Amor o ilumine porque as palavras de Trump, depois da vitória, ainda não apagaram as ideias verbalizadas que ele demonstrou ter em mente. Afinal, a História admoesta que estimular o povo ao ódio contra as “minorias” é prática nazista, o que aconteceu contra judeus e comunistas, na Alemanha da II Guerra... Alerto que o tom conciliador de Trump, depois da vitória, não significa a desistência dos seus projetos. Evitar maus “políticos” não é substituí-los por quem apregoa extinguir da “polis” a arte de conduzi-la e os que honesta e sinceramente são políticos.

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