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Opinião
29/11/2016 - 06h30
O protesto fora de hora e lugar
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Apeados do poder pelo impeachment e respingado pelas ações da Lava Jato, especialmente no que se refere ao ex-presidente Lula e aos beneficiários da sangria à Petrobras e outras estatais, o PT e seus satélites fazem de tudo para salvar o que puderem de poder e prestígio. Todas as ações do governo do presidente Michel Temer – que governa com a legitimidade dos votos conquistados do PT e seus aliados nas eleições de 2014 – é motivo de manifestação contrária e atos de protesto. Nesse domingo, eles foram à Av. Paulista, protestar contra a PEC do Teto de Despesas e a anistia ao caixa 2, que já estava desmistificada pelo presidente através de declarações do meio da semana e sepultada pela entrevista conjunta de Temer e os presidentes da Câmara e Senado Federal.

Os mesmos sustentaram a desmascarada tese do “golpe”, agora berram “Fora Temer” e “eleição já”. Seus partidos vão propor o impeachment, mesmo sabendo da inviabilidade. Querem antecipar o pleito de 2018, pouco se importando com o que isso possa representar ao país. Já passou da hora das ditas esquerdas terem um pouco de recato e autocrítica. Aceitarem que, do jeito que estava, o PT não podia continuar no governo e o substituto legal de Dilma é Temer, gostemos ou não gostemos dele.

Mergulhado na crise que a política petista causou, o Brasil carece de medidas de ajuste para poder continuar existindo, trabalhando e cumprindo seus compromissos tanto para com a população quanto para com a comunidade internacional. Partidos e instituições que se oponham às medidas propostas têm apenas um lugar para tentar barrá-las: o Congresso Nacional. Cabe ao governo propor e aos parlamentares, como representantes do povo e da sociedade, aprová-las ou não. A prática de sair às ruas deveria ser reservada para questões maiores e, na medida do possível, em dias e horas que não prejudicassem a vida dos que trabalham. Não podemos viver num infindável clima de disputa eleitoral exacerbada.

Todos têm de aceitar que não estamos num momento de campanha eleitoral, onde os ânimos e as paixões costumam aflorar. O momento é de trabalho propositivo e sincero para tirar o país da crise. Em 1º de janeiro teremos a posse dos prefeitos e vereadores eleitos em outubro. Os governos federal – agora sob Michel Temer – e estaduais, entrarão no segundo biênio, e o melhor é que tenham condições de cumprir suas metas de trabalho para, no primeiro dia de 2019, poderem entregar regularmente o poder àqueles que emergirem de eleições livres e democráticas em 2018. O momento exige inteligência, equilíbrio, racionalidade e, até, patriotismo...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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