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Opinião
13/12/2016 - 07h13
A esperança, o Natal e o Ano Novo
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Quando chega dezembro, o habitual é a atenção da população voltada para o Natal e o Ano Novo. Os que podem saem de férias, o comércio se agita e faz grandes vendas, e a população vive a magia desse momento de festa. Esse ano, no entanto, vive-se um dezembro diferente. Lógico que as festas acontecerão com mais ou menos gastos, dependendo da intensidade que a crise pegou cada pessoa ou família. Mas, a gravidade dos acontecimentos políticos e econômicos nacionais e internacionais suplanta todos os acontecimentos e faz as manchetes dos jornais e o destaque do noticiário dos demais veículos de comunicação. Vivemos, afinal, um ano atípico, onde a simbólica roupa vermelha do Papai Noel é ofuscada pela dura realidade dos acontecimentos.

Nos Estados Unidos, o maior país capitalista do mundo, venceu a eleição presidencial o azarão Donald Trump, e agora dizem que ele foi ajudado pelos russos. Na Europa, a Grã-Bretanha sairá da zona do euro e os governos se instabilizam. Morreu Fidel Castro, deixando órfãos ideológicos milhares de latino-americanos e africanos que viveram sua utopia. Os governos bolivarianos assistem à virada do ciclo. No Brasil, caiu o governo petista e seu sucessor tenta juntar os cacos e sofre a instabilidade vinda da apuração de atos de corrupção, que atinge parte de seus membros e numerosos parlamentares de praticamente todos os partidos. Cada delação premiada ou ação policial provoca grandes repercussões e traumas.

Vivemos um momento grave. Ninguém é capaz de prever quem dos políticos e das altas personalidades restará íntegro ao final das apurações. Até porque, ao apurar um crime normalmente se encontra outro e, com isso, a teia devoradora vai se estendendo. Como otimistas que somos, nos, os brasileiros, torcemos para que as instituições sejam fortes o suficiente para resistirem aos trancos que ainda estão por vir. Queremos que os prefeitos e vereadores que tomarão posse no dia 1º de janeiro tenham melhores condições para cumprir suas metas e que os governos da União e dos Estados encontrem o equilíbrio e que isso não imponha ainda mais sofrimento à população. Precisamos muito, mas muito mesmo, ter motivos para continuar na tradição de desejar o Feliz Natal e o Próspero Ano Novo e que isso, mais do que frase de efeito, seja realidade.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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