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Opinião
29/12/2016 - 06h47
Governar para todo o país
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Numa oportunista frase de efeito, o presidente Michel Temer, paulista de Tietê, disse pretender terminar o seu mandato, ao final de 2018, como o “maior presidente do Nordeste”. Falou isso ao anunciar, em Alagoas, a liberação de recursos para a construção de 133,5 mil reservatórios e cisternas para o controle das secas. É importante que o governo, além de disponibilizar o dinheiro, mantenha fiscalização eficiente sobre sua aplicação no devido fim para evitar que se repitam os desairosos episódios que perenizam a seca na região porque, segundo a crença geral, o fenômeno que flagela o povo, rende lucros aos poderosos. Também é interessante que, com a mesma determinação e responsabilidade, o governo volte suas atenções para as obras de transposição do Rio São Francisco e faça com que os cronogramas passem a ser cumpridos. Isso, além de cumprir a finalidade de dar água à região, estancará o prejuízo que o governo vem sofrendo anos a fio com as obras paradas e os sucessivos reajustes às empreiteiras.

Temer recebeu a faixa presidencial num momento grave da nacionalidade. O governo minado pelo populismo e incompetência administrativa petista e a sociedade poluída pela irresponsável pregação de ordem bolivariana, a mesma que vem se destroçando em outros países do continente. Sua longa vivência parlamentar e experiência profissional de advogado lhe conferem as condições para suportar os momentos difíceis e continuar lutando pela pacificação nacional. Aliás, essa foi sua proposta logo ao iniciar o governo. Agora, depois de ter declarado publicamente não ser candidato à reeleição, ainda enfrenta o rancor dos hoje adversários apeados do poder, que fazem tudo para impor dificuldades ao seu trabalho e, com isso, tentar ressurgir no cenário político.

As cisternas no Nordeste, a liberação das contas inativas do FGTS, medidas para reaquecer a economia, contenção de gastos do governo e as explosivas reformas em curso fazem parte da cruzada presidencial para recolocar o país nos eixos. Muita coisa ainda está por vir, inclusive as delações dos envolvidos nos episódios que acabaram por derrubar o governo petista e envolvem congressistas e membros da atual administração. O presidente precisa ter paciência e perspicácia para passar por todos esses obstáculos e conseguir cumprir sua meta de entregar o país restaurado ao sucessor, a 1º de janeiro de 2019.

Michel Temer, o homem de Tietê, é o primeiro paulista a ocupar permanentemente a presidência da República em 110 anos. Antes dele só Rodrigues Alves, que governou de 1902 a 1906. Para terminar bem o seu mandato, é importante que trabalhe não para ser o melhor presidente do Nordeste, nem de São Paulo ou de qualquer outra região. O ideal, tanto para ele próprio como para os brasileiros, é que passe para a história, se não como o melhor, como o presidente que restaurou o Brasil...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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