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Opinião
06/01/2017 - 08h19
Políticos priorizam interesse próprio, não do país
Luiz Carlos Borges da Silveira
 

A classe política brasileira passa a certeza que o objetivo que a move é o puro interesse político-eleitoral sem importar-se com o país em si. Os políticos sempre em busca de cargos e de poder, dedicam tempo em conchavos, negociações e arranjos. Puro oportunismo.

Comento este detalhe porque recentemente um ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso teve a ousadia de escrever artigo em jornal de circulação nacional para lançar a candidatura do ex-presidente em 2018, algo inoportuno que deixou a impressão de querer se aproveitar da situação, colocando o ex-presidente como uma espécie de salvador da Pátria.

A manifestação foi tão despropositada que o próprio FHC divulgou nota afirmando que ‘nunca cogitou, não cogita, nem cogitará’ disso, ou seja, desautorizou o oportunista e bajulador ex-assessor. Agora mesmo temos visto o atual presidente da Câmara Federal (que substituiu Eduardo Cunha) lançar precipitadamente sua candidatura à reeleição. No momento em que o governo tenta levar sua atuação sem ebulições políticas, essa decisão de Rodrigo Maia criou um problema para o governo e deflagrou antecipadamente o processo provocando, claro, manifestação de grupos contrários que pretendem indicar um candidato.

Foi criado clima de disputa no âmbito do Congresso, o que em nada contribui para a estabilidade política. A eleição presidencial de 2018 também está na ordem das especulações de grupos interesseiros. As lideranças tucanas estão em velada disputa interna, porque os principais nomes – Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra fazem articulações buscando ser o candidato do partido.

Por que isso acontece, se qualquer cidadão sabe que o momento é de entendimento político para tirar o país da crise econômica e colocá-lo no bom caminho institucional? Acontece que os políticos ainda não aprenderam que em primeiro lugar está o país, estão os brasileiros que sofrem com os desmandos políticos e administrativos. Acredito, e tenho plena convicção, que a atual geração política está perdida. Portanto é necessário banir as velhas práticas e conceitos. Para isso, é urgente renovar.

E como o eleitor pode mudar? Primeiro, ele próprio assumir o direito e dever de votar e renovar; segundo, precisa assumir a decisão de participar da política, pois a omissão nada resolve. O eleitor deve ter plena consciência que a política brasileira somente mudará se as mentes, os políticos e as práticas nefastas forem afastados.

Quando o eleitor der esse claro recado, confirmado nas urnas, os políticos haverão de compreender que a prioridade é o trabalho em favor do povo e haverão de entender também que se assim não agirem, serão refugados nas urnas. Porém, reafirmo isso tudo depende de o eleitor usar bem sua poderosa arma democrática: voto!


Nota do Editor: Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.

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