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Medicina e Saúde
12/06/2005 - 09h58
Neuro-embolização: uma espiral que salva
 
 
Novo tratamento de Aneurisma Cerebral abre polêmica na Neurocirurgia

A história se repete. No início dos anos 90, quando alguns médicos começaram a operar o interior do abdômen através de dois furinhos, olhando no monitor, foi uma afronta aos procedimentos cirúrgicos que faziam grandes cortes. Hoje, a maioria das cirurgias é feita videolaparoscopia.

Agora, um procedimento chamado Embolização por GDC, já bastante utilizado por médicos no exterior, abre polêmica semelhante, desta vez no âmbito das cirurgias para tratamento dos perigosos aneurismas cerebrais.

"Trata-se de um procedimento bem menos invasivo, seguro, que proporciona rápida recuperação do paciente", diz Michel Frudit, médico da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP, que passou dois anos estudando a técnica na França.

O aneurisma no cérebro é tratado, tradicionalmente, por meio de uma microcirurgia que exige a abertura do crânio para a colocação de uma espécie de clipe que pinça a dilatação (aneurisma), anulando-a.

A técnica de embolização é simples e não exige abertura do crânio: o médico introduz um cateter pela artéria femural e vai acompanhando o seu trajeto, radiologicamente, até que ele chegue nas veias do cérebro. Encontrado o aneurisma, o cateter "dispara" a mola que ele carrega - um tênue fio de platina que preencherá, como um novelo de lã, todo o conteúdo do aneurisma. Dessa forma, o sangue não tem como entrar naquela dilatação. O problema fica resolvido.

Nos Estados Unidos e na Europa, esse procedimento é amplamente usado. No Brasil, ainda há controvérsias entre os médicos neuro-cirurigiões que fazem a micro-cirurgia tradicional e a nova geração de neuro-radiologistas-intervencionistas que fazem a embolização.


Fonte: Prof. Dr. Michel Frudit - Neurocirurgião e Neurorradiologista e Diretor do Dept. de Neurorradiologia do Hospital São Luiz.

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