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Opinião
13/02/2017 - 08h00
Atravancando o progresso
Dartagnan da Silva Zanela
 

Atravancando o progresso (1)

O mundo sempre teve um “Q” de loucura e um “Y” de estupidez. Na verdade, cada um de nós tem a sua própria dosagem desses ingredientes em sua pobre alma. Uns mais, outros menos, mas todos, sem exceção, temos a nossa devida porção desse desvairado latifúndio.

Logo, seria apropriado dizermos que o mundo está mais estulto? Não sei dizer. Algo me diz que não é bem assim não, em certos aspectos.

Sei apenas duma coisa: a faixa da população que crê ser a fatia mais esclarecida da sociedade está, a cada dia que passa, deixando sua máscara de sabido cair e, com isso, evidenciando aos olhos de todos a sua presunçosa estultice juntamente com o ridículo sem igual de suas alucinações utópicas mil.

Para verificar esse fato, basta ver o que os "criticamente esclarecidos" fazem, ouvir o que eles dizem e ler o que escrevem para que, com os nossos "Q" e "Y", possamos tirar as nossas próprias conclusões sobre a criticidade dos inteligentinhos.

Atravancando o progresso (2)

Gente que se declara crítica não é mal compreendida não, como eles gostam tanto de dizer. Pelo contrário. Essa gente é muito bem compreendida pelas pessoas comuns que, de cara, entendem a total falta de discernimento desses infelizes que tão facilmente confundem a realidade da vida com o vácuo de suas palavras em misto com as imagens disformes de sua mutilada imaginação. Resumindo: não é segredo pra ninguém que essa gente que se acha crítica de doer confunde tudo e acredita que essa confusão dos diabos é o suprassumo da inteligência [mas crítica, é claro].

Trump e os inteligentinhos

Todos somos criticáveis, porém, nem toda crítica tem o valor que pretende ter. Tal regra é mais do que válida aos críticos brazucas - com pose de sabido - de Donald Trump.

Não que o atual presidente dos Estados Unidos não possa ser criticado. Não é isso não cara pálida. Nada que está abaixo do sol é imune a crítica. Nada.

Porém, a regra é clara: onde a unanimidade impera não é o bom-senso que habita não. É outra coisa.

Doravante, o cômico nessa bagaça toda é o seguinte: quando o assunto é o presidente de cabelo laranja, dum modo geral, a turma que se acha mui esclarecida, repete, com narizinho empinado e cara de enjoado, as mesmíssimas atabalhoadas que saem no Jornal Nacional, Globo News e demais órgãos da grande mídia e, por fazerem isso, se acham tão sabidos quando bonitinhos.

Enfim, por fazerem esse papelório todo acreditam candidamente que são alminhas mui críticas e imunes a toda e qualquer modinha, ao mesmo tempo em que, de modo simiesco, repetem todo o trelelê da modinha anti-Trump (financiada por George Soros e demais globalistas) devido ao fim do blablablá de outra modinha globalista, a Obama mania.

Pois é. Isso sim, meu caro, é ser crítico de doer.


Nota do Editor: Dartagnan da Silva Zanela é professor e ensaísta. Autor dos livros: Sofia Perennis, O Ponto Arquimédico, A Boa Luta, In Foro Conscientiae e Nas Mãos de Cronos - ensaios sociológicos; mantém o site Falsum committit, qui verum tacet.
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