O segredo do Caixa-2 e a válvula propulsora da corrupção. Isso tem cura? Óbvio que não! Ademais, e sempre na linguagem decorativa dos apontados em crimes de desvio de dinheiro, formação de cartéis, tudo está declarado na Justiça Eleitoral e órgãos competentes. Tintim por tintim e aí de quem quiser comprovar ao contrário. Doações, hã!

Costuma-se dizer que acaso certos valores obtidos não venham pelo cano do ladrão, esses venham mesmo de bandeja para candidatos eleitos promissores! Chega a abastecer até “Institutos Lulísticos” que desenvolvem inúmeros canais afora e de desentupimento de outros tantos canos sem fundo. Financeiro, claro! Partidos altamente bem intencionados? Fichinha, fichinha. Tudo a imagináveis custos que nenhum simples mortal poderia contar na ponta do lápis.

Ora, ora, ora! Se eles não costumam mentir, ou, coisa que de repente até se enganarem em terras do nunca antes na história da propina neste país, como poderiam? Escândalos sobre escândalos com a série dos “70 Executivos” da Norberto Odebrecht, que por sinal delatores escolhidos a dedo, bolas, jamais saberemos aonde isso vai parar. Claro, isso na sequência do que pode estourar mais com a Andrade Gutierrez, OAS, Camargo Correia, Queiroz Galvão etecetera na tal na somatória dos bilhões. Mais trabalho para a Lava Jato? Não fosse ela onde tudo isso iria desembocar? Sim, o Supremo e os recém assessores terão de trabalhar muito.

Milhares de notas empilhadas de bandeja, sim, senhores! Ora, 20, 30, 40, 100 ou 200 milhões o que mais pode importar isso se a contribuição de tais profissionais só lhes traria mais lucros, mais vantagens, em dominar obras e mais obras pelo Brasil e pelo mundo? São bilhões na casa dos trilhões até!

Pegadinha insossa ao revés da moeda em questão: “Dinheiro para o Departamento de Propinas para alguns bem conceituados não é problema. É solução de futuros de Empreiteiras”. Os pobres que se virem para bancar tudo isso por meios subfaturados com aquele montante que foi cair na conta de um codinome “Vizinho” em contas lá fora, por exemplo.

Haja mais bombásticas! E isso também para cima do nosso sempre incisivo governador Geraldo Alckmin, além de Rodoanéis, Metrôs, Estádios Faraônicos – hoje com alguns empoeirados –, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, entre Delações do Fim do Mundo. Esperança Brasil? O que mais pedir e até com aquela esquecida que venha nos socorrer? A carruagem de fogo agora talvez pareça querer andar numa roda só em ameaçadores dias de glória no país que só tenta voltar a crescer. E que carruagem!

Agora, se a mentira tem mesmo uma perna mais curta – que a outra? – não cabe a mim, um simples querer aqui detalhar os 999 metros quadrados um pouco mais à frente. De repente, para lá do sempre costumeiro adiante.