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Medicina e Saúde
29/05/2017 - 08h23
Internação voluntária, involuntária e compulsória
 
 

Com o crescimento devastador do número de usuários de drogas em nossa cidade e, principalmente, com a epidemia do crack, uma das mais perigosas drogas já vistas, crescem também os problemas na sociedade. Muitos desses usuários reconhecem que chegaram a um estágio que sozinhos não vão conseguir sair do problema e nem vencer as drogas. Com esse reconhecimento, eles próprios procuram ajuda e acabam permitindo a internação.

O grande problema hoje encontrado pelo governo, sociedade e famílias é lidar com aqueles usuários que não aceitam ajuda e que seu estágio de consumo já está gerando um mal não só para eles, mas para toda a sociedade, mas como agir nestes casos?

Existem no mercado três tipos de internação hospital para tratamento da dependência química, são eles:

Internação voluntária

A pessoa que solicita voluntariamente a própria internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. O término da internação se dá por solicitação escrita do paciente ou por orientação do médico responsável.

Internação involuntária

É a que ocorre sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros. Geralmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível que o pedido venha de outras fontes. O pedido tem que ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra.

A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e os motivos dela. O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a cárcere privado.

Internação compulsória

Nesse caso não é necessária a autorização familiar. A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física. O juiz levará em conta o laudo médico especializado, as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

Não existe uma fórmula pronta para lidar com o dependente químico, o que tem que existir é força, sabedoria e amor.

Para entender melhor, o psiquiatra responsável pela Unidade de Dependência Química do Hospital Santa Mônica, dr. Claudio Duarte, preparou um vídeo sobre o assunto.

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