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Medicina e Saúde
13/06/2017 - 06h42
Ouvindo melhor e sem preconceito
Isabela Papera
 

É fato: apenas 40% das pessoas com perda de audição reconhecem que ouvem mal. O preconceito, junto com a falta de informação, faz com que a maioria que sofre do problema demore vários anos para tomar uma providência. O que é lamentável, porque a perda auditiva é cumulativa e, se nada for feito, a dificuldade para ouvir será cada vez maior.

A realidade é que nas ruas não faltam homens e mulheres de todas as idades usando óculos, mas no caso da deficiência auditiva, persiste uma grande resistência em usar aparelhos nos ouvidos. E por que isso acontece? Porque a maioria desconhece os avanços tecnológicos que permitiram a criação de aparelhos auditivos minúsculos ou até mesmo invisíveis, os intra-auriculares.

Indivíduos com problemas de audição tendem a se isolar do convívio social, podendo até mesmo chegar à depressão. Têm dificuldades de relacionamento na família, no trabalho e entre amigos. O que ocorre é um constrangimento, de ambas as partes, devido a embaraços na comunicação. Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, porque poucos têm coragem de admitir a surdez. Familiares e amigos podem oferecer um apoio importante.

À medida em que uma pessoa envelhece, as células ciliadas do ouvido interno começam a se degenerar. Alguns perdem a audição mais cedo do que outros. Muitos já começam a sentir o problema quando estão na "faixa" dos 40 anos. Pesquisas revelam que um em cada cinco adultos com mais de 40 anos e mais da metade de todas as pessoas com idade acima de 80 anos sofrem de perda auditiva.

Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, 25 milhões de brasileiros têm dificuldades para ouvir. Além de uma exposição contínua a ruídos – seja no trabalho, nas ruas ou em casa –, outros fatores podem levar à perda de audição: doenças congênitas ou adquiridas, traumas, uso de medicamentos ototóxicos e idade avançada. No caso dos idosos, o déficit auditivo pode ocorrer por causa de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento.

A maioria das pessoas começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência (uma conversação contém sons de alta frequência). Portanto, o primeiro sinal pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Infelizmente, muitas vezes, quando o indivíduo procura tratamento, o caso já está grave. A perda se dá de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge estágios mais avançados.

Ao sentir alguma dificuldade para ouvir, é importante consultar logo um médico otorrinolaringologista que irá avaliar a causa, o tipo e o grau da perda auditiva. A partir do resultado de testes como o de audiometria, será indicado o tratamento mais adequado e, muitas vezes, o uso de prótese auditiva resolve o problema.

Cabe aos fonoaudiólogos indicar qual tipo e modelo de aparelho atenderá as necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis para o paciente. Não há demérito algum em usar uma prótese auditiva, que atualmente têm design moderno, como as da Telex, com tecnologia digital, que não causam constrangimento em quem usa. Então, por que não usufruir dessa tecnologia e voltar a ouvir com clareza, sentindo-se mais confiante para conversar com os familiares e colegas de trabalho? O aparelho auditivo devolve a autoestima, proporcionando bem-estar, liberdade, alegria e melhor qualidade de vida!


Nota do Editor: Isabela Papera é fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas; graduada em fonoaudiologia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com pós-graduação em audiologia e marketing.

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