05/05/2024  14h42
· Guia 2024     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Opinião
16/06/2017 - 07h17
Pelo fim do genocídio juvenil
Luiz Gonzaga Bertelli
 

Nossos jovens estão sendo assassinados! Em uma década (2005-2015), 318 mil jovens perderam suas vidas violentamente, de acordo com o relatório Atlas da Violência, divulgado pelo Fórum da Segurança Pública e pelo Ipea. Se você demandar 20 minutos para ler este artigo, tenha uma certeza: um jovem terá sido assassinato nesse ínterim. Essa triste realidade é o resultado da falta de oportunidade de continuar seus estudos, de ingressar no mundo do trabalho, permitindo que o crime os roube de nós e de si próprios. Dados do IBGE indicam que o desemprego afeta 39,7% da população com idade entre 14 e 17 anos, e 25,9% dos que têm entre 18 e 24 anos.

Duas formas que têm se mostrado positivas na criação de oportunidades para a juventude são os programas de estágio e de aprendizagem. O primeiro possibilita que estudantes ingressem em organizações privadas e públicas, alinhando os conhecimentos teóricos a situações reais em ambiente corporativo, enriquecendo o currículo e aumentando o conhecimento. Pela atividade, o estudante recebe remuneração em forma de bolsa-auxílio, que em muitos casos auxilia na renda familiar e financia a continuidade dos estudos. Já a aprendizagem é a única modalidade do País que permite a jovens com idade a partir de 14 anos ingressar no mercado de trabalho. Por meio dela, os aprendizes atuam quatro dias por semana na empresa e um dia em entidade certificadora, como o CIEE, onde têm aulas de capacitação teóricas nas áreas que atuam, aumentando seu conhecimento e a aquisição de experiência profissional, exigência do mercado.

A eficácia das duas modalidades são comprovadas pelos índices de efetivação: 64,7% no caso do estágio e 70% no caso da aprendizagem. Na contramão do desemprego crescente, o CIEE apurou crescimento de 1,75% no número de jovens inseridos no mercado em 2016, ante 2015. Isto posto, conclamamos os cidadãos a ajudar, como possam, a mudar o cenário apontado no primeiro parágrafo. Jovens, inscrevam-se para concorrer a oportunidades de estágio e de aprendizagem. Pais, familiares e amigos, estimulem os seus a se inscreverem. Gestores abram vagas para que esses jovens ingressem em seus quadros. Assim teremos a oportunidade de formá-los, ao invés de continuar a enterrá-los precocemente!


Nota do Editor: Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Conselho de Administração do CIEE.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "OPINIÃO"Índice das publicações sobre "OPINIÃO"
31/12/2022 - 07h25 Pacificação nacional, o objetivo maior
30/12/2022 - 05h39 A destruição das nações
29/12/2022 - 06h35 A salvação pela mão grande do Estado?
28/12/2022 - 06h41 A guinada na privatização do Porto de Santos
27/12/2022 - 07h38 Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano
26/12/2022 - 07h46 Tudo passa, mas a Nação continua, sempre...
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2024, UbaWeb. Direitos Reservados.