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Medicina e Saúde
23/07/2017 - 05h55
Docinho depois do almoço?
 
 
Nutricionista explica por que temos essa vontade e ensina a saciá-la sem sair da dieta

No meio do expediente ou entre as refeições é comum sentir aquela vontade de consumir um docinho, seja uma bala, chocolate, doce de leite ou uma trufa. Essa necessidade do corpo é frequente, e a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Ana Paula Gonçalves da Silva, esclarece as dúvidas sobre o tema.

Depois do almoço é normal sentir vontade de comer doces, isso acontece porque os alimentos mais pesados demoram a ser processados. “Também existe outra explicação para essa necessidade. Assim que terminamos uma refeição pesada, rica em carboidratos, muitos de nós temos o que chamamos de Hipoglicemia Reativa, um estado de baixa de açúcar no sangue, consequência de uma liberação excessiva de insulina. Quando isso acontece o cérebro aciona a necessidade de glicose na corrente sanguínea e vem o desejo do famoso docinho” explica a nutricionista.

Ana Paula ressalta que a glicose é muito importante para o bom funcionamento do cérebro. “Os doces quando consumidos em quantidades módicas não são vilões. O açúcar também é chamado de alimento dos neurônios e por isso quando alguém precisa de energia, o corpo “pede” açúcar, pois é o principal alimento do cérebro”, diz. Além disso, a glicose dá uma sensação de prazer e felicidade e funciona como uma defesa contra o estresse. “Isso ocorre porque ela mexe com neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, ligados a esses sentimentos”, completa a profissional. 

Confira as dicas da nutricionista para saciar essa vontade sem abrir mão da saúde:

• Alimentos estratégicos: “Alguns alimentos como: aveia, banana, maçã, canela, castanha-do-pará e grãos em geral ajudam a diminuir a vontade de comer doces. O consumo regular contribui para a redução da vontade de comer doces”.

• Vá devagar: “Se a pessoa tem o hábito de consumir diariamente doces, o ideal é ir diminuindo aos poucos esse consumo, pois se parar totalmente pode ocorrer o efeito rebote, ou seja, pode até conseguir manter a ausência dos doces por alguns dias, porém, logo não aguentará mais e vai passar a comer mais doces do que já comia”.

• Faça substituições no cardápio: “Ao invés de optar por sobremesas preparadas com muito açúcar ou biscoitos industrializados, podemos consumir frutas frescas ou secas após o almoço. Experimente uvas passas e tâmaras, pois elas possuem um sabor mais adocicado”.

• Não resistiu? Substitua! “Por exemplo, quando a vontade de tomar sorvete for grande, opte pelo picolé de frutas, pois os teores de açúcar e gordura são menores quando comparados com as versões cremosas. Gelatinas e pudins light também podem ser opções interessantes e nutritivas”.

• Teste outras opções para adoçar: “Quando preparamos uma sobremesa ou um bolo podemos trocar o açúcar refinado por uma quantidade reduzida da versão mascavo, melado de cana ou mel. Também pode-se usar frutas frescas ou secas para enriquecer o sabor”.

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