Li, no Litoral Virtual: "A Secretaria de Estado do Meio Ambiente lança na próxima quinta-feira um atlas que aborda aspectos ecológicos, sociais e econômicos do Litoral Norte. O atlas traça uma radiografia da região, a partir do zoneamento ecológico e econômico, oferecendo dados considerados fundamentais para o desenvolvimento ordenado do Litoral Norte. A publicação, com 112 páginas, terá 2.000 exemplares, que serão distribuídos às prefeituras, escolas, entidades e instituições. O documento resgata também o processo histórico de ocupação do Litoral Norte, seus efeitos sobre o patrimônio genético da Mata Atlântica e sobre a população existente em seu território, desde a descoberta do Brasil até os tempos atuais." "O Atlas será lançado às 18 horas de quinta-feira, no Consulado Britânico, em São Paulo, pelo secretário Goldemberg, em solenidade que contará com as presenças de prefeitos, vereadores e ONGs (organizações não-governamentais)". Mais: "Somente planejando e estabelecendo critérios para o uso e ocupação do solo, por meio do zoneamento das atividades, poderemos garantir a preservação desses recursos, com sustentabilidade para as gerações futuras", disse Goldemberg. VOCAÇÃO - Segundo ele, o trabalho é constituído também por uma contribuição fundamental para o desenvolvimento sustentável da região, diagnosticando e caracterizando vocações para as diferentes áreas, visando o desenvolvimento econômico de forma consentânea com a qualidade ambiental. O atlas é dividido em quatro capítulos. Um Olhar Sobre a História - que trata de fatos históricos das quatro cidades; Patrimônio Natural Histórico, Étnico, Cultural e Paisagístico - que procura identificar as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras; Caracterização Social e Ambiental - dados populacionais -, e Legislação - que enumera as unidades de conservação e lei ambientais da área." Não tenho nada contra o Atlas, nem mesmo o conheço. Deve ser muito interessante e proveitoso, porém e como sempre, nós, os evolvidos na realidade, somos "envoltos" nos sonhos dos que vivem no planalto. A todos repito: Não há como e o que preservar, nem mesmo estabelecer "parâmetros de qualquer ordem" se não houver controle do crescimento e da imigração das populações. Não há como preservar, sem alternativas exeqüíveis para a "sobrevivência" destas tais populações. Vide dados recentes do IBGE dos índices de crescimento populacional das cidades do Litoral Norte. Estabelecer regras e criar leis é fácil. Difícil, é financiar sua fiscalização e, sustentar financeiramente todos os seus efeitos. Que tal os Britânicos ficarem também com o "osso"? Falta ainda, "combinar com os russos" de onde virá o nosso feijão! P.S. Muita atenção: Não somos, nem pretendemos ser um ZÔO.
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