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Opinião
23/08/2017 - 07h39
País será mais forte depois da crise
Eduardo dos Santos
 

Muita gente da minha geração tem dito que jamais imaginou que o Brasil viveria uma crise política e econômica tão duradoura e com efeitos tão avassaladores. Em meio ao pessimismo e ao ceticismo contínuos, já dá para olhar além e constatar que nem tudo está perdido: um novo País, com regras mais claras e um ambiente de negócios renovado, vai emergir.

Um dos efeitos mais claros da crise é que ela tirou das empresas a possibilidade de um planejamento mais sólido no médio prazo. Gerenciamos o presente e, no máximo, o próximo trimestre. Aquele horizonte de longo alcance que os empresários reivindicam para investir permanece tomado por nuvens. Elas, no entanto, já foram bem mais escuras.

É um desafio para as organizações ter de se readaptar às mudanças políticas e econômicas em tempo real. Porém, devemos lembrar que essa é uma imposição não apenas do ambiente de negócios de hoje, mas da própria globalização. Ao mesmo tempo que quebramos as nossas cabeças com o planejamento do próximo trimestre, é preciso continuar a caminhada com cautela até amanhã. Se estamos bem mais atentos, algo já tem mudado, evoluído.

Ainda que tenhamos patinado, é possível enxergar um sopro de esperança em meio ao cenário que se instaurou. Por mais que ainda exista muita descrença, percebemos, pouco a pouco, uma mudança substancial de postura não apenas das instituições, mas de todas as camadas sociais. Os ventos trazem mudanças estruturais...

A força de um sistema judiciário eficaz e a atuação do Ministério Público têm obrigado a uma tomada de consciência, e as organizações têm revisto suas escolhas. Devemos ponderar também sobre até que ponto a situação atual nada mais é do que o reflexo das nossas atitudes cotidianas. Passamos, então, a progressivamente nos desfazer do famoso “jeitinho brasileiro”, que já foi crônica, já foi inspiração e hoje é apenas um símbolo de tudo que precisa ser mudado, que não traduz mais o Brasil de agora.

Seremos capazes de caminhar com as próprias pernas, buscando estabelecer uma sociedade justa e honesta em todos os seus âmbitos. E neste sentido, devemos olhar para as dores do presente como um atalho para um futuro de maior prosperidade.


Nota do Editor: Eduardo dos Santos é diretor da Cronacon.

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