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Opinião
03/09/2017 - 07h17
Por um futuro melhor
Luiz Gonzaga Bertelli
 

Um dos mais perversos reflexos das crises econômicas é o aumento do desemprego, uma sequela que influencia diretamente a vida de milhões de pessoas. O caso torna-se ainda mais grave quando os chefes de família (homem ou mulher que sustentam o lar) perdem o emprego. Dados divulgados pelo Instituto Fiscal Independente (IFI) mostram que três em cada dez brasileiros que estavam desempregados no primeiro trimestre deste ano eram os principais responsáveis pela renda familiar. A desocupação dessas pessoas passou de 3,6% entre 2012 e 2014, para 8,4% em março deste ano.

A situação causa impacto imediato na vida dos jovens em idade escolar. Sem a principal fonte de renda, pais transferem os filhos para escolas mais baratas e, em situações mais emergenciais, alguns estudantes abandonam as aulas para procurar uma atividade remunerada. Na maioria das vezes, caem na informalidade, trabalhando em longas jornadas.

Em um país que tem na qualidade do ensino um de seus maiores obstáculos para um crescimento econômico sustentável, o quadro desenhado beira o caótico. Mais uma vez, o CIEE – instituição filantrópica com mais de 50 anos de experiência atuando na capacitação de jovens - entende que a melhor forma de inseri-los no mercado de trabalho é pelo estágio e pela aprendizagem.

No caso do estágio, os jovens devem estar atrelados a uma instituição de ensino, cursando o ensino médio, técnico, tecnológico ou superior, com 16 anos ou mais. Eles recebem uma bolsa-auxílio para as despesas familiares ou mesmo nos gastos escolares, ajudando na manutenção dos estudos. A capacitação prática em empresas, entidades ou órgãos públicos facilita ainda a preparação para o mundo do trabalho, na convivência com profissionais experientes e a realidade na prática de uma carreira.

Na aprendizagem, os jovens de 14 a 24 anos são contratados, em sua maioria, por e grandes e médias empresas, que buscam o cumprimento da legislação (Lei 10.097/2000) que determina a contratação de cotas de aprendizes. No Aprendiz Legal, programa do CIEE, os jovens atuam com carteira assinada por período determinado (até dois anos) e, uma vez por semana, participam de aulas teóricas ministrados por instrutores do CIEE, com material didático moderno, elaborado pela Fundação Roberto Marinho. Com esses programas, os jovens estão protegidos. Garantem renda para auxiliar a família e dar continuidade nos estudos, com vistas a um futuro melhor para todos.


Nota do Editor: Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

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