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Opinião
06/09/2017 - 07h33
O rádio no telefone celular
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Apesar do surgimento de novas alternativas de lazer e comunicação, o rádio continua como o meio de difusão de massa mais rápido e abrangente, a verdadeira reserva estratégica nacional. A política de distribuição dos canais adotada no Brasil fará desaparecer o tradicional rádio de AM, mas fortalecerá o de FM. A maioria dos aparelhos hoje disponíveis no mercado não traz mais a faixa de AM; em compensação, o FM hoje está presente em 97% dos telefones celulares produzidos no mundo. No Brasil, no entanto, mesmo com o recurso dentro do aparelho, apenas 34% deles saem de fábrica habilitados para sintonizar o rádio diretamente e sem custo de pacote de internet. As entidades representativas do rádio se movimentam para exigir que todos os aparelhos tragam a sintonia aberta e há, em tramitação na Câmara, projeto de autoria do deputado Sandro Alex (PSD-PR), que pretende tornar a medida obrigatória.

A idéia é, além da razão puramente econômica – pois habilitar o chip de rádio não tem custo adicional – disponibilizar o rádio gratuitamente a todos os usuários de celulares, levando em consideração que a radiodifusão é um serviço de utilidade pública, tanto para o lazer quanto para apoio à comunidade nos mementos de dificuldade ou sinistros. Com a sintonia aberta, o dono do aparelho não precisa ter crédito e nem mesmo conta telefônica ativa para poder ouvir as emissoras de rádio de sua região. No México já está em vigor lei semelhante à que se pretende implantar aqui e nos Estados Unidos há movimento no mesmo sentido. A medida conta com o apoio da União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da ONU especializada em tecnologias de informação e comunicação.

A maioria dos telefones que hoje trazem o rádio habilitado é da faixa de menor preço e sem internet. O movimento pretende que todos saiam de fábrica com o recurso ativo pois o recurso via internet, além de ter custo, depende da disponibilidade e intensidade do sinal, o que não ocorre com as transmissões “no ar”. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunições (Anatel), temos hoje no Brasil 242,1 milhões de aparelhos celulares, o que equivale a 1,16 aparelho por habitante. Com o rádio habilitado, eles prestarão o serviço que durante anos foi executado pelos rádios portáteis, de pilha. E com a vantagem de o usuário não ter o desconforto de portar algo mais, pois o celular já está no seu bolso...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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