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SEÇÃO
Medicina e Saúde
16/09/2017 - 08h18
Extração dental
 
 
Principais cuidados no pós-operatório. Especialista do Seconci-SP traz dicas simples e eficientes para garantir uma boa recuperação

Vários fatores podem ocasionar a extração de um dente. Problemas de espaço na arcada dentária, molares inclusos (que nascem parcialmente) e infecções causadas por bactérias são alguns deles. Apesar de os dentistas, atualmente, só optarem pela remoção quando não é possível realizar a restauração, uma vez extraído o dente, alguns cuidados pós-operatórios são fundamentais para garantir uma boa recuperação.

“Cirurgias realizadas nos consultórios dentários, na maioria das vezes, são mais simples do que intervenções efetuadas por outras especialidades médicas. Contudo, não é por isso que os cuidados dos pacientes na fase de reabilitação devem ser menores”, explica José Paulo da Silva Filho, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). De acordo com o especialista, um exemplo banal, mas que pode ser muito grave é uma infecção ocasionada pela extração do dente do siso. Se não receber o devido tratamento, ela pode se tornar um edema e obstruir a via respiratória, levando até a morte.

Quando o trabalhador realiza um procedimento desse tipo, o padrão é que ele tenha o dia abonado. E, segundo o dr. José Paulo, o ideal é que mantenha repouso e consuma alimentos pastosos e frios. É recomendável também evitar a exposição ao sol e o fumo, além de higienizar o local suturado com um cotonete umedecido com antisséptico, com cuidado para não provocar sangramentos.

O dentista esclarece ainda que os três últimos molares (localizados no fundo da boca), da parte inferior e superior, são os dentes que demandam mais atenção do paciente na hora da higienização. “Por estarem em uma região de difícil acesso da escova, geralmente são os que apresentam uma limpeza mais precária e estão sujeitos ao acúmulo de bactérias e, por consequência, infecções”, comenta.

“As pessoas imaginam que os ‘pontos’ feitos na cavidade onde o dente foi extraído são responsáveis por estancar o sangue. Na verdade, o procedimento cria um coágulo que cumpre essa função. Por isso, nas 48 horas após o a cirurgia, não é aconselhável nenhum tipo de bochechos para evitar o desprendimento desse ‘tampão natural’, que ajuda na cicatrização”, recomenda.

O dentista comenta também que nos dias seguintes à cirurgia, geralmente o paciente precisa tomar remédios para evitar a ocorrência de inflamação. Por esse motivo, é muito importante que ele evite o consumo de bebidas alcoólicas. “Após realizar a intervenção, se o trabalhador sentir dor intensa e prolongada, inchaço, sangramento anormal ou febre, ele deve procurar o médico imediatamente”, conclui.

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