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Opinião
22/09/2017 - 07h03
Escola, a extensão do lar
Tânia Medeiros
 

Quando descobrimos que estamos grávidas, dentre inúmeras preocupações, uma que se destaca é com quem o filho ficará ao final da licença-maternidade e retorno ao trabalho.

A decisão não é nada fácil. Na questão, pesa o tempo que teremos que passar fora de casa não só pela carga horária do trabalho, como também o período gasto no trânsito, entre deslocamentos. Principalmente nas grandes cidades, somados, é comum esse tempo ultrapassar doze horas diárias. É o que, inclusive, faz muitas mães optarem por uma escola que forneça período integral.

É para atender a essa crescente demanda que muitas escolas ampliaram suas atividades. Hoje, muitas cuidam do banho do pequeno e de todas as refeições, além de desenvolverem atividades voltadas para as respectivas faixas etárias. Todo esse cuidado acaba se tornando um atrativo, já que o pouco tempo que a família tem restante é para de fato ficarem juntos.

Toda essa responsabilidade adicional mostra que a escola se tornou realmente a extensão do lar. E justamente por isso ela traz a importância de valorizar cada aluno como indivíduo, já que a realidade e a necessidade de cada lar e de cada família também se diferenciam uma da outra.

Nesse sentido, a parceria entre família e escola tem de ser um caminho único, de forma a dar continuidade aos valores e princípios que são desenvolvidos em casa. É aí que surge um ponto fundamental e que deve receber total atenção dos pais. Para que essa continuidade seja garantida, é essencial que o filho seja matriculado numa escola que atenda às crenças sociais, morais e religiosas de seus pais.

É nesse contexto que tem se destacado a pedagogia afetiva como uma proposta pedagógica. Surgida da necessidade de uma educação que tenha qualidade cognitiva e científica, bem como qualidade social e afetiva, ela possibilita que o desenvolvimento humano ocorra por vários estágios, nos quais a inteligência e a afetividade se alternam em termos de importância e se complementem em termos de necessidade.

A pedagogia afetiva consegue unir à escola o que é humano, ou seja, reúne o afeto à metodologia de ensino. Isso permite que o educador veja melhor cada estudante e amplie seu repertório de ações, o que prepara o aluno de maneira integral para a vida, priorizando valores e princípios na busca de tornar a vida social cada vez mais agradável e mais humana.

Busque conhecer melhor escolas que tenham essa preocupação. Afinal, se a escola tem se transformado cada vez mais na extensão do lar, os valores ali ensinados devem ser iguais aos que você transmite em casa.


Nota do Editor: Tânia Medeiros é coordenadora pedagógica do Sistema Maxi de Ensino.

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