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Opinião
29/09/2017 - 07h01
Funcionário-consumidor, o futuro dos negócios
Claudia Santos
 

Nos últimos anos, temos observado uma grande mudança no mundo dos negócios e, consequentemente, na área de gestão de pessoas. No século passado, os empresários detinham o poder do negócio e exerciam sua autoridade sem levar em conta a experiência da equipe. Agora, com o avanço da era digital e uma geração engajada em causas e propósitos, o funcionário virou a peça mais importante dessa engrenagem.

Esse cenário trouxe as pessoas para o centro da estratégia das empresas, o que aumentou a importância dos departamentos de Recursos Humanos. Além de garantir a experiência dos clientes, a customer experience, as companhias têm a tarefa de engajar os funcionários e oferecer a eles a mesma experiência do consumidor final – a chamada employee experience. Mais do que nunca, as pessoas querem ser felizes no ambiente profissional e, para isso, precisam se sentir motivadas, valorizadas e engajadas.

De acordo com a pesquisa Global Human Trends, realizada pela Deloitte em 2017, quase 80% dos líderes de RH consideram a experiência do trabalhador como uma tendência importante para a sobrevivência da empresa. Não à toa, os departamentos de RH têm criado programas e estratégias para melhorar a experiência dos colaboradores, pensando de uma maneira integrada com os negócios. Afinal, funcionários motivados ficam menos doentes, são mais produtivos e permanecem por mais tempo na empresa, o que evita gastos com seleção e recrutamento. No entanto, como é possível fazer isso?

O que as empresas têm percebido é que, para inspirar os funcionários, é preciso desenvolvê-los de forma integral. Para isso, ela deve transformar suas rotinas e práticas, garantindo às equipes internas o mesmo tratamento de excelência que oferece aos seus melhores clientes. Incentivar os funcionários a ser eles próprios, garantir a transparência dos processos, utilizar cada vez mais a tecnologia e investir em inovação e criatividade são alguns dos fatores que podem contribuir com esse engajamento.

Mas, antes de iniciar esse processo, a companhia precisa entender quais são os fatores que influenciam a vida e a motivação de sua equipe. Esse é o primeiro passo para garantir um ambiente humanizado, transparente e justo, que permita o desenvolvimento de pessoas em todas as esferas da vida. Para trabalhar com todo o seu potencial, o colaborador precisa se sentir envolvido em uma cultura integral, amparado por programas de bem-estar e uma gestão que o apoie, tenha confiança nele e seja interessada em seu crescimento.

Mais do que um ambiente bonito, atrativo e moderno, as empresas precisam oferecer aos seus funcionários uma experiência real que reflita nas ações do dia a dia, que mostre os valores da organização e que tenha congruência entre o discurso e a prática. Ele deve se sentir parte integrante de uma equipe preocupada com o seu desenvolvimento, e não apenas mais um número para a organização.


Nota do Editor: Claudia Regina Araujo dos Santos é especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br).

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