Ontem fui na Delegacia e encontrei um homem cabisbaixo, que me contou: “Coloquei meu carro à venda no Facebook, apareceu uma pessoa interessada, conversou comigo e foi no banco depositar o dinheiro da compra. Voltou depois com o comprovante e eu entreguei o carro, a chave e os documentos. No dia seguinte o banco me informou que o envelope estava vazio”. Quando começou esse serviço no banco, acompanhei todo tipo de trambique através desse golpe pelo Litoral Norte, mas agora já tinha até esquecido. Para esta história não ficar muito triste, vou contar o que aconteceu com a minha prima Adriana Puertas. Um dia ela foi ao Banco do Brasil depositar dois cheques, chegando lá encontrou uma amiga e se distraiu durante o procedimento. No fim da tarde recebeu o telefonema de um amigo que trabalhava no banco: “Adriana, junto com os cheques havia também uma lista de compras... é pra gente comprar???”... Virou piada! Isso só é possível numa cidade pequena como São Sebastião [SP].
Nota do Editor: Maria Angélica de Moura Miranda é jornalista, foi Diretora do Jornal "O CANAL" de 1986 à 1996, quando também fazia reportagens para jornais do Vale do Paraíba. Escritora e pesquisadora de literatura do Litoral Norte, realiza desde 1993 o "Encontro Regional de Autores".
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