A má ultilização do ar condicionado provoca graves doenças relacionadas ao sistema respiratório e podem ser resolvidas apenas com uma consulta ao otorrino
Salas amplas, cheias de gente trabalhando e respirando pelo sistema de ar condicionado. Esses profissionais, além de ficarem enclausurados o dia inteiro respirando através do ar condicionado, ao término do expediente, trafegam com as janelas do carro fechadas, uma maneira de aumentar a segurança e de diminuir a entrada de fumaça e poeira dentro do veículo. Mas quem acha que estar dentro do carro nesta situação é garantia de respirar ar puro, pode estar muito enganado. Ambientes com essa qualidade acabam criando condições ideais para a proliferação de doenças. Segundo o otorrinolaringologista Reinaldo Salmazo do CESCS, Centro de Especialidades de São Caetano do Sul, "o ar condicionado, quando mal utilizado é uma das grandes formas de contrair doenças como sinusite, rinite, otite, amidalite ou faringite, principalmente os de veículos, pois habitualmente não têm manutenção adequada". Para retirar as impurezas do ar que entram no interior dos veículos, são colocados equipamentos como os filtros de cabine, que evitam a entrada de pó, fuligem, germes e bactérias. O filtro deve ser substituído periodicamente tanto nos carros com ar ou sem ar condicionado. Geralmente o fabricante estabelece o tempo de troca. Se o filtro de cabine estiver em bom estado de conservação, irá funcionar normalmente, garantindo a qualidade do ar que é respirado no interior do automóvel. Caso contrário, o sistema poderá funcionar como uma espécie de exaustor e trará todo ar mal filtrado para dentro do veículo onde a concentração de poluentes poderá ser até seis vezes maior do que fora dele.
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