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Medicina e Saúde
06/11/2017 - 07h41
Atividade física no combate às doenças
 
 
Práticas regulares são recomendadas para quem quer, além de manter a forma física, controlar os efeitos de diversos males e manter a saúde

Depressão, diabetes e hipertensão são alguns dos males que atingem um grande número de pessoas no Brasil. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes, 10 milhões de depressão e uma a cada quatro pessoas é hipertensa. Uma forma de reduzir os sintomas e prevenir as doenças cardiometabólicas é praticar atividades físicas regulares, que promovem o bem-estar físico e mental, além da saúde. Segundo Diogo Fiorini, gerente de programas e treinamento da Cia Athletica de Belo Horizonte, os exercícios físicos são indicados tanto para tratamento quanto para prevenção de doenças. “A prática esportiva deixou de ser vista apenas como uma melhoria estética e hoje é recomendada como parte fundamental da busca pela vida mais saudável”, avalia.

Ele explica que, na maioria dos casos, os alunos procuram se exercitar com o intuito de resolver algum problema já existente, quando, na verdade, deveriam ter como foco a prevenção. “As pessoas chegam aqui buscando combater doenças ou solucionar algum desconforto, como perder peso. A recomendação é que as atividades físicas sejam pensadas antes de qualquer inconveniente se manifestar”, ressalta.

A engenheira Edna Lopes Resende resolveu buscar a prática de exercícios para reverter um quadro de obesidade, que a fez pesar 130 quilos. Ela lembra que, por conta do aumento de peso, quase desenvolveu diabetes e também teve impacto direto na autoestima, o que a fez deixar de ir a eventos sociais. Aliada à cirurgia bariátrica, os exercícios regulares foram fundamentais para que ela revertesse essa situação. “No início, eu sentia muita dificuldade de me exercitar. Com o tempo, acabei tomando gosto por esse novo estilo de vida e participei de programas específicos de emagrecimento com orientação profissional. No total, perdi 44 quilos”, destaca.

Foi em busca de uma melhora na autoestima que a arquiteta Renta Borges Vilhena também começou a fazer atividades físicas, que eram regulares em sua vida até quando engravidou, em 2008. “Depois que tive meu filho, fiquei sete anos parada, engordei muito e tinha muita dificuldade de emagrecer. Isso me deixou deprimida, não tinha prazer em sair de casa, ir a festas, já que não tinha roupas e não me sentia bonita”, desabafa. Além do quadro depressivo, a arquiteta também descobriu que estava com o colesterol alto, o que a fez buscar tanto a atividade física quanto a reeducação alimentar. “Os primeiros resultados surgiram em quatro meses, quando me senti mais satisfeita comigo mesma e com a nova rotina de atividades. A minha meta era perder dez quilos, mas já consegui emagrecer 20”, comemora.

Cuidado na hora de escolher o exercício físico

Após entender a necessidade e os benefícios da atividade física e fazer com que elas sejam um hábito regular, é preciso definir qual exercício trará os melhores resultados. Diogo explica que há recomendações específicas para cada doença ou necessidade, mas que todas partem de um panorama comum, que estabelece alguns parâmetros para a criação de uma rotina de exercícios.

“A recomendação geral diz que devemos fazer pelo menos 30 minutos de atividades aeróbicas leves e moderadas por dia, incluindo exercício para aumento de força e massa muscular. Porém, é importante analisar o histórico do aluno e suas necessidades, uma vez que certas atividades são mais indicadas para quem tem quadro de colesterol alto, enquanto outras para quem quer controlar o diabetes”, explica. Ele ressalta, ainda, que os hipertensos, por exemplo, devem privilegiar atividades mais aeróbicas e os diabéticos têm melhores resultados ao associarem os dois, exercícios resistidos e aeróbios, que vão acarretar também no ganho de força do aluno.

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