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Crônicas
09/12/2017 - 07h54
O carnaval de rua de São Sebastião
Maria Angélica de Moura Miranda
 
Arquivo MAMM 

O primeiro ano que aconteceu o carnaval na Rua da Praia em São Sebastião foi 1971, há poucos registros sobre isso. Nessa época São Sebastião era considerado o destino dos paulistas durante o verão, as lanchonetes da Rua da Praia estavam em alta e o carnaval de salão do Tebar Praia Clube era o mais disputado da região.

A Comissão de Turismo e Cultura responsável pelas festas promovidas com apoio da Prefeitura e do comércio local, apostava na ideia de que o calor faria as famílias descerem para a Rua da Praia com suas cadeiras para assistirem os blocos que começavam se organizar por aqui.

Deu certo, em 1974 aconteceu o primeiro concurso de Escolas de Samba, participaram Garça, Escola de Samba de Ubatuba, São Sebastião, Corinthinha e Ilhabela.

Toda a avenida recebeu iluminação especial e ali estavam 5 mil pessoas, como registrou o correspondente Álvaro Dória Orselli na Folha do Estado de São Paulo em 08/03/1974.

Era o começo de uma história vitoriosa, com personagens como o Dionísio, Jandira, Jacira, Dona Paula Gallani, dali em diante as escolas e blocos foram se estruturando, ensaiavam nas ruas recolhendo contribuição para as fantasias e envolvendo a cidade nessa nova modalidade de expressão cultural, até então as festas religiosas tinham maior importância e o carnaval era considerado somente uma festa pagã.

Foi a visão do prefeito Mansueto Pierotti que alcançou o que isso poderia se tornar para o município, ele apostou e acertou, hoje as escolas e blocos já conseguiram se estruturar nos bairros, apresentam carros alegóricos belíssimos e transformaram o carnaval numa das festas mais tradicionais.

Acho que falta uma publicação específica contando as histórias de cada escola, com seus enredos e fotos, um trabalho que poderia contar com o depoimento dos primeiros idealizadores, pois alguns deles ainda estão aqui entre nós. Mas por enquanto prefiro ficar na expectativa de cada enredo, que nos trás um pouco da nossa história, o carnaval faz todos sentirem que ainda há muito para ser feito.


Nota do Editor: Maria Angélica de Moura Miranda é jornalista, foi Diretora do Jornal "O CANAL" de 1986 à 1996, quando também fazia reportagens para jornais do Vale do Paraíba. Escritora e pesquisadora de literatura do Litoral Norte, realiza desde 1993 o "Encontro Regional de Autores".
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