Tá-se-achando! e Não-me-rele, não-me-toque!
Permita, Sr editor, que este subscritor acrescenta esses dois jargões "populetiquez" (= ética popular) ao glossário publicado, há pouco tempo na imprensa virtual, pela iniciativa do Prof. Renato Nunes, a quem receba publicamente os nossos respeitosos cumprimentos. (Do subscritor e sua legião). É por sua capacidade de contribuição e ânimo voluntário construtivo, sem desmerecer ninguém ou se aproveitar de auto-afirmação, tão pouco bombardear as instituições constituídas, por picuinhas ou hipocrisia camuflada, mas sempre a favor da comunidade ubatubense. Basta-nos ler e reler seus artigos e projetos lançados na imprensa de grande alcance social. Quanto ao popularmente conhecido - "Tá-se-achando" - refere-se ao sujeito que ele próprio se acha o máximo. É o tal do "superego", sintoma de personalidade difícil e autoritário, originariamente, descoberto pelo Freud em 1920. Mais tarde, a sua filha caçula, Anna Freud desvendou o mistério profundo do "ego", com a publicação de sua obra prima em 1937, "O ego e os mecanismos de defesa". (Fonte: Enciclopédia Larrouse Cultural) Já quanto ao dito popular - "Não-me-rele, não-me-toque" - diz respeito ao seguimento de defesa do sujeito (Tá-se-achando), porque só a ele pode tudo, isto é, a Democracia de um; só ele pode criticar, pode opinar, pode solucionar, pode xingar, pode falar ou escrever o quanto quiser, e quer porque quer a última palavra etc. etc. etc., e não admite quem lhe faça ou lhe diga o contrário. É o tal do "ego" supervalorizado do S. Freud, esmiuçado por Anna Freud quando se descobriu que tal sujeito (paciente adulto), só poderia sofrer de síndrome de infância perdida ou conturbada. Será a mesma síndrome (infância perdida ou conturbada)...? que alguns estudiosos tentam desvendar do porquê de haver tantos "padrecos autoritários ou falsos pastores, hipócritas e reprimidos", de atentar contra o pudor oculto nas profundezas da alma, (aqueles que simularam ou perderam a vocação e a fé), salvo a maioria que se livraram da batina, por encontrar "algo" humano na terra e não o prometido nas Escrituras. Conclusão incógnita: "Evite que seu ego fique muito próximo de sua posição para que, quando sua posição cair, seu ego não vá junto" (Autor...?? - pérola extraída "entre aspas"). P.S. - Parabéns aos meus "companheiros da legião" que estão atentos aos que escrevem publicamente e absorveram a coragem de responder à altura, sem medo dos oportunistas de plantão, nem do retorno de aventureiros em 2008. (obs. Vamos formar de novo o Plano B). Orlando V. Sales - advogado da turma de 1986 (ex-seminarista 1960 e ex-comando de caçadores 1970)
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