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Medicina e Saúde
26/12/2017 - 06h57
Lombalgia: conheça causas, sintomas e tratamento
 
 
Mais de 80% da população sofre com a dor que pode ser aguda ou crônica e exige, além da correção postural, o repouso absoluto

Sentir dor não é nada agradável e quem já sofreu com o problema na região lombar sabe como a sensação pode se tornar angustiante. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a dor lombar atinge mais de 80% da população mundial, representando prejuízos financeiros para as empresas, por se tratar da maior causa de afastamento no ambiente de trabalho em pessoas com menos de 45 anos.

A lombalgia caracteriza-se pelo conjunto de manifestações dolorosas na região lombar, associada a irregularidades no local. Segundo Paulo A. Sampaio, clínico geral do Hapvida Saúde, a doença se divide em dois tipos: aguda e crônica. “O estado agudo trata-se do ‘mau jeito’. A forte dor surge repentinamente depois de um esforço físico, normalmente, na população mais jovem. Já a crônica, geralmente, acontece entre as pessoas de mais idade, com dor menos intensa, porém, de forma constante”, explica Sampaio.

Diversas circunstâncias provocam as síndromes lombares: fatores genéticos, psicossociológicos, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, maus hábitos posturais, sintomatologias depressivas, gravidez, trabalhos repetitivos, entre outros.

Muitas medidas preventivas são necessárias para evitar que a lombalgia aguda se torne crônica, como, por exemplo, a correção postural, principalmente na maneira de se sentar. No quadro agudo, atividades físicas são contraindicadas, mas, no final da crise, a prática física pode ser bem-vinda. “Outras atitudes importantes para a prevenção são: proteger a coluna durante os exercícios com pesos na ginástica; não permanecer curvado por muito tempo; ao se abaixar no chão, dobrar apenas os joelhos e não a coluna; evitar usar colchão muito macio ou excessivamente duro, principalmente se o indivíduo for muito magro”, completa o médico.

Nos períodos de crise aguda deve-se fazer repouso absoluto, pois quanto mais o paciente repousar, menor será a necessidade do uso de medicamentos. “Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal, com as pernas encolhidas. Na fase aguda não são indicados tratamentos como tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento e massagem”, enfatiza o clínico geral.

Já em relação aos medicamentos, os analgésicos e os anti-inflamatórios podem ser usados. Os sedativos exercem um efeito calmante, sendo útil para manter o paciente em repouso no leito.

O tratamento cirúrgico pode ser recomendado para os casos de hérnia de disco em que as crises ultrapassam três a seis semanas, ocasiões repetidas em um curto espaço de tempo ou quando existem alterações esfincterianas, ou seja, perda de controle para urinar e defecar. Nem todos os casos devem ser operados, a hérnia pode diminuir a compressão que exerce em estruturas importantes, como os nervos, após períodos de repouso no leito.

“A maioria das lombalgias nos adultos possui causas e tratamentos simples. A dor lombar nos adolescentes não costuma ser comum, portanto as causas devem ser investigadas minuciosamente pelo médico ortopedista”, alerta o especialista.

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