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SEÇÃO
Crônicas
01/02/2018 - 06h49
Perigos do WhatsApp
Marina Alves
 

Em tempos de WhatsApp todo cuidado é pouco. A tecnologia tem seus encantos, mas também suas armadilhas, e se a pessoa não tiver bastante critério na hora de usá-la, corre o risco de se envolver em situações bem conflituosas, pra não dizer desastrosas, sem jeito algum de serem remediadas. Sabe aquela coisa em que não cabe nenhum remendo? Pois é, mais ou menos isso...

Hoje em dia, todo mundo (ou quase) tem WhatsApp, o bom e querido Zap... Apesar do alto índice de inutilidades que rodam por esse aplicativo, reconheço, em alguns momentos ele é de extrema importância. Bem se sabe, uma mensagem por esse meio de comunicação, absolutamente popular, chega mil vezes mais rápida ao seu destino: ligações custam caro, e-mails vão a passo de jumento, SMS, os famosos torpedos já caducaram... A hora é mesmo de sua majestade, o Zap, e pronto. Até que seja inventado algo mais atraente é ele quem estará no comando.

Mas e o perigo, os perigos? Estes, ficam por conta dos hackers, dos golpes, e tudo mais que ronda tudo que está na onda... E ainda, naturalmente, o perigo de que você se enrole todinho ao zapear por aí, misturando as estações e fazendo algumas bobagens, como enviar mensagens totalmente inadequadas, ou mesmo ser traído pelos próprios recursos da escrita ou do áudio. No caso da gravação, por exemplo, quem tem preguiça de digitar, há de tomar cuidado dobrado quando for falar alguma coisa, principalmente se for falar mal de alguém. Isto, porque a pessoa pra quem você envia, não apaga e lá fica a sua bela voz testemunhando para quem quiser escutar as coisas que você desabafou sem apresentar as devidas provas. Você pode pôr em risco coisas importantes como amizades, negócios, relações familiares e de trabalho.

Exato! Naquele momento de desabafo você esbraveja, põe pra fora toda a sua ira, fala cobras e lagartos, faz um verdadeiro exorcismo pra purgar toda a sua mágoa ou frustração estancadas. E aquilo lá, sendo gravado a ferro e a fogo. Pois, não se esqueça, tudo que disser pode se virar contra você. E quando você menos esperar, olha a fofoca pegando fogo, olha as suas palavras saídas do fundo da alma causando furor na praça. As consequências? Na melhor das hipóteses um processo judicial, com alegação de danos morais e outros, ou rompimentos catastróficos com arrependimento pro resto da vida. É pouco?

Não digo que a pessoa de sua confiança vá usar suas mensagens com a intenção de lhe deixar na pior. Mas pense no que pode acontecer. A pessoa de lá não apaga por esquecimento, e um belo dia quando tiver ido comer uma Margherita, lá se vai o celular dela pras mãos da bandidagem, durante um arrastão na pizzaria. E o que pode haver de pior que seus segredos a mercê de mãos inescrupulosas? Até a primeira-dama, Marcela Temer, já passou esse perrengue. Quem não lembra do bandido que queria chantageá-la, usando mensagens de teor nada Republicano, registradas em seu celular? Pois, pra além das imediações do Planalto, isso também pode acontecer. E imagine, então, o estrago num lugarejo onde todos se conhecem — do sobrenome de família ao apelido mais terno e carinhoso. O risco é dobradíssimo, não tenho a menor dúvida.

Mas nem tudo está perdido. Com uma simples medida de segurança, você pode adotar o critério de apagar suas mensagens — cujo conteúdo não faria bem à saúde de ninguém — no celular daqueles com quem andou batendo papo. Basta que a pessoa do lado de lá seja treinada em leitura dinâmica e consiga ler ou escutar tudo que você enviar, bem rapidinho. Se ela conseguir fazer isso em menos de sete minutos, você tem a chance de apagar aquilo que queria falar, falou, mas não queria que ficasse falado. Apague tudo correndo e estará a salvo de qualquer sobressalto. Assim, futuramente, evitará maiores prejuízos tentando se livrar de alguma roubada — literalmente roubada — caso algum mal-intencionado resolva partir para a chantagem. No mais, evite a todo custo ser mais um no mar dos incautos, e se aventure livremente pelo fascinante mundo tecnológico, onde cada mergulho é um risco...

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