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Opinião
01/07/2005 - 06h04
Referendo sobre armas
Hélio Perazzolo
 
A quem interessa proibir a venda legal de armas e não a entrada ilegal pelo crime organizado?

Ficam as perguntas:

- proibindo o comércio legal de armas a criminalidade no País vai diminuir?
- os criminosos compram armas em lojas e as registram na PF ou são financiados pelo tráfico de drogas?
- a quem interessa o desarmamento o brasileiro, o cidadão de bem?
- por que não atuar efetivamente contra os criminosos, os contrabandistas, os traficantes de drogas e de armas ilegais?

Se aprovado entre hoje e amanhã, na Câmara dos Deputados, o Governo Federal vai gastar cerca de R$ 600 milhões com a consulta popular sobre venda legal de armas de fogo, que pretende realizar no próximo mês de outubro.
 
O Movimento Viva Brasil não é contra a realização do referendo, mas em 2006, junto às eleições gerais, e não em 2005. Isto porque em 2005 vai gerar um gasto de R$ 600 milhões que poderia ser melhor utilizado.

O Viva Brasil entende que essa verba (R$ 600 milhões) poderia ser melhor utilizada, já que são destinados anualmente apenas R$ 200 milhões para Segurança Pública em todo País. Com R$ 600 milhões disponibilizados pelo Governo Federal, inúmeros programas sociais poderiam ser feitos iniciados nas cidades onde a criminalidade é mais crítica (depois em outros municípios); reequipar as polícias com equipamentos modernos e equiparados com os utilizados pelo crime organizado; ampliar o número de trabalhadores na área de segurança pública, no campo, nas cidades e nas fronteiras; compra e restauro de viaturas (são inúmeros os casos em que a polícia não pode atender a população por falta de pneus ou combustível nas viaturas entre outros problemas); aturar efetivamente junto às fronteiras do País, por onde entram as armas ilegais (as efetivamente utilizadas pelos criminosos).

Vale observar que em 2004 foram vendidas em todo o Brasil apenas 1.044 armas. Em 2005, 352. Estima-se que haja no País cerca de 17 milhões de armas ilegais.

"Não somos contra o referendo. Somos a favor do referendo em 2006, por melhor utilização de verbas públicas, que sai do bolso do cidadão, que quer segurança. Segurança efetiva, e não ser enganado por ONGs financiadas por empresas e governos estrangeiros sabe-se lá com que interesses reais", critica o presidente do Viva Brasil, Bene Barbosa, que questiona: "Proibindo o comércio legal de armas vai diminuir a criminalidade no País? Por acaso os criminosos usam armas legais, compradas em lojas e as registradas na PF para seus crimes ou são financiados pelo tráfico de drogas e armas? A quem de fato interessa o desarmamento do brasileiro comum, o cidadão de bem? Por que não começar o desarmamento pelos criminosos?".

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