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Medicina e Saúde
11/02/2018 - 06h52
O coração em ritmo de samba
 
 

No Carnaval, momento de descontração e alegria, muita gente abusa de bebidas alcoólicas, alimentação inadequada, comemorações e festas prolongadas, com pouco sono e muito esforço físico.

Esse comportamento pode acabar acarretando problemas de saúde, desde a velha e conhecida ressaca, sempre desconfortável, até situações mais graves, inclusive problemas cardiovasculares.

Por isso, é necessário divertir-se com responsabilidade perante si próprio e seus familiares, pondera a diretora do departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) Regina Helena Pereira.

Estudos indicam que o excesso de álcool associado às bebidas energéticas, por exemplo, pode aumentar o risco de arritmias e outros problemas cardíacos independente de histórico familiar de doenças cardíacas ou outros fatores de risco conhecidos (obesidade, diabetes, sedentarismo, hipertensão, estresse, tabagismo, má alimentação, depressão e ansiedade).

Para a especialista, as bebidas energéticas contêm ingredientes que aumentam a contratilidade cardíaca e, em altas doses, estimulam receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica. O objetivo do energético é estimular o sistema nervoso central, contrapondo o papel do álcool e permitindo que os jovens que consomem essa mistura possam suportar as festas até tarde. “O problema é que o consumo dessas bebidas pode causar desde náuseas e vômitos, tremores, transpiração fria, aumento discreto da frequência cardíaca, até agitação psicomotora com comportamento agressivo, desmaio, aumento importante da frequência cardíaca, alterações de pressão arterial e arritmias”, completa.

No Carnaval, além desses fatores associados e aumentando os riscos, o cigarro, as noites mal dormidas, alimentação irregular e desgaste físico podem produzir efeitos muito perigosos.

O risco da mistura entre álcool e energético é ainda maior no Carnaval, pois muitos sedentários exageram no esforço físico para dançar, em blocos, escolas de samba ou bailes de salão. Assim, quem não tem um mínimo de condições físicas adequadas precisa dosar bastante o esforço para sambar e brincar durante o carnaval.

Todos esses cuidados devem ser redobrados para portadores de alguma doença cardiovascular, que devem buscar orientação médica antes de se entregar à folia.

Com moderação e bom senso, é possível aproveitar o carnaval sem colocar a saúde em risco!

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