Geração de trabalho e a economia solidária: novas regras
A recuperação lenta da economia tem prejudicado a geração de trabalho, 13,1% de desempregado no primeiro trimestre. O fraco desempenho da indústria, comércio e serviços prejudicam a geração de empregos que está condicionada ao desempenho do PIB, da dependência da confiança dos empresários, dos investidores e dos consumidores. É preciso mudar a visão dessa dependência no capital em países que nem os tem, ou seja, subdesenvolvidos ou submergentes que sob o controle do capital prejudicam a geração de empregos. O problema é que estão gerindo como um empreendimento comercial, pois se adaptam a um modelo de administração de empresa tradicional com fins lucrativos. A economia solidária traz alguns aspectos modernos pela tecnologia da informação e comunicação que conduz a uma efetiva mudança do social ao capital no sentido de satisfazer as necessidades humanas. A economia solidária não está somente designada para os segmentos de uma parte pobre da sociedade, pois os excluídos são as prioridades estratégicas. No moderno cooperativismo, revisto, a empresa é organizada por um conjunto de operações socioeconômicas que administram democraticamente a sua execução. A ação de gerir nessa terceira revolução industrial e tecnológica deve ser programável, organizando-se através do levantamento das necessidades, interesses e reivindicações e quantificando-as para uma solução visível. Dessa maneira estabelece a base para a autonomia administrativa, autonomia social e autonomia financeira, em seu funcionamento de forma democrática. Atualmente as empresas estão passando por fortes mudanças como meio de resolver o problema social de geração de trabalho, tanto as pequenas e medias empresas como as empresas virtuais. Os modernos meios tecnológicos têm despertado de forma pratica a criação de novas empresas, porém organizam-se de cima para baixo e a compartilha fica nas mãos de poucos. Apesar de buscar criar uma nova situação, as bases para o comércio eletrônico são as oportunidades de negócios e de marketing interativo. Para implementar a economia solidária criam-se as regras aos princípios cooperativista, através de uma empresa virtual que busca a autonomia econômico-financeira pela organização do capital em cooperação econômica. A moderna empresa tem a função social: gerar trabalho, serviços e produtos. Na economia solidária o governo passa a ser parceiro, pois atualmente precisa do social para gerar trabalho e fixar o homem na terra. Acaba com o paternalismo e o intervencionismo pois passa a ser parceiro da sociedade para organizar o social, gerar trabalho e distribuir renda. Nota do Editor: Rosalvi Maria Teófilo Monteagudo, escritora, formada pela USP e com pós-graduação em informática e cooperativismo, fomenta reflexão sobre a economia solidária, novas regras.
|