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Opinião
01/06/2018 - 06h21
O estado terrorista paralelo e o STF
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O governo garante que a greve dos caminhoneiros acabou. Mas, motoristas ao tentar seguir viagem ainda são mantidos sequestrados no seu percurso e selvagemente agredidos. Os petroleiros entram em greve, desafiando o TST (Tribunal Superior do Trabalho), que considerou a paralisação ilegal e arbitrou multa de R$ 500 mil∕dia. Motoristas de ônibus são levados à cruzar os braços e há rumores de que outras categorias poderão parar em solidariedade. A autoridade fraca é contestada por grupos terroristas que mantém trabalhadores subjugados e, pela força, buscam potencializar o desabastecimento e o caos. A impressão é de que, diante da tibieza do Executivo e (principalmente) do Legislativo, já se estabelece em nosso país um governo paralelo que visa impor o caos como forma de desestabilização, sem que seja eficientemente reprimido. 

Ao longo desse mais longo período democrático da vida nacional em que vivemos, iniciado em 1985, a aplicação de multas por desobediência a determinações tem sido o expediente aplicado para conter greves e ações consideradas ilegais. Mas, a prática mostra que isso não passa de fantasia de momento pois, ao encerrar as contendas, a primeira coisa que se tenta é negociar o perdão das multas. Não há notícias de sindicatos ou grupos grevistas que tenham pago as multas arbitradas quando de seus movimentos. Logo, elas inexistem. Observe-se que, no movimento dos caminhoneiros, um dos itens é o perdão às multas.

O momento exige urgentes medidas saneadoras e regeneradoras. Como Executivo e Legislativo, acovardados, têm sido incapazes de implementá-las eficientemente, a única esperança está no Judiciário. Espera-se que o STF (Supremo Tribunal Federal) tenha condições de impor medidas que restabeleçam o império da lei e coloquem um fim ao estado paralelo e terrorista que ameaça levar o país a uma situação análoga à da Venezuela. Ao sequestrar, agredir, coagir, vandalizar e subjugar aqueles que querem trabalhar, os executores da república terrorista menosprezam o poder constituído, que emana do povo, estabelecem o seu "imperium criminoso" e suspendem o vigor da Constituição e do todo o ordenamento jurídico nacional. Isso é intolerável e exige a mais severa reprimenda legalista, antes que seja tarde demais...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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