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Opinião
02/06/2018 - 08h17
Marx e o cooperativismo, revisto
Rosalvi Monteagudo
 

No marxismo, a exploração da mão-de-obra é pelo valor dos bens e mercadorias processadas pelo homem e exploradas pela mais-valia. O capitalismo usa a mentira artificiosa para exploração do social e faz uma acumulação da riqueza para uma minoria.

O maior problema do comunismo é que nunca foi comprovado empiricamente, motivo pelo qual usaram o cooperativismo por ser um movimento forte e atual. Foi usado como meio de implantação do comunismo, ou da organização do capitalismo, inspirando a intervenção Estatal nas tentativas de ordenar o mercado econômico interno, visando gerar emprego e controlar a inflação. Sem dúvida, o cooperativismo, pela simplicidade de sua organização econômica e social, é de fácil assimilação global.

O marxismo não aumenta em grandeza como ciência, mas sim como ação política. Marx e o marxismo não se transformam supostamente em outro ser prático e empírico.

Não atraiu a sociedade para outro modo de produção o que o neocooperativismo sugere nesta quarta revolução industrial e tecnológica, pois o marxismo foi um grande fornecedor de idéias, mas não prático para a implementação de uma moderna sociedade.

O neocooperativismo precisa combater a ditadura do capital e o feudalismo comercial, pois precisa ser antagônico e combater o dumping, regulamentando-o. O moderno cooperativismo acaba com a mais valia e cria a valia da mão de obra e, por existirem empregos que exploram a mão-de-obra, adota o trabalho, pois todos são cooperadores/donos e usuários do capital.

Como não será mais a classe média que estará impondo seus interesses, mas o consumidor pobre, desarticulado, desinformado e o novo padrão social precisará ser reorganizado, pois dele é que advirá a nova reordenação dos mercados emergentes, com um maior retorno para o Estado-Nação, pois estes organizar-se-ão por valores sociais e não mais por classe.

Como o consumidor pobre é desarticulado e sem cultura e será a maioria, o retorno não será só para a organização social, mas também pela organização econômica. Sem cultura e de fácil manipulação, os consumidores terão o apoio necessário para poderem fazer parte do movimento cooperativo, motivo pelo qual devem conhecer todas as vantagens de se integrarem a ele, para assim compartilhar a igualdade e a fraternidade numa grande solidariedade social.

Como os desempregados são a maioria e tem muita força política, eles serão a força do País, mas como não têm condições de acompanhar os anseios do consumo, será necessário criá-las, de acordo com seu poder socioeconômico. Motivo pelo qual cria a iempresa uma empresa virtual que se organiza do consumidor ao consumo, de baixo para cima, ou melhor, do ser para o ter.


Nota do Editor: Rosalvi Maria Teófilo Monteagudo, escritora, formada pela USP e com pós-graduação em informática e cooperativismo, fomenta reflexão sobre a economia solidária, novas regras.

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