A gestão de marcas está cada vez mais intrincada. A agenda do marketing está tão diversa, integrada e multilevel que se a sua velocidade executiva na condução das marcas não acelerar, o mercado passa e você fica. Analisando a realidade atual e as tendências, a invasão tecnológica é mais que irreversível - é incontrolável. Administrar as ações pela repetição de rotinas tradicionais é tão arriscado quanto tentar inventar algo sem saber o que ou como fazer isso. Também está difícil saber onde apostar, já que a influência das mídias tradicionais está mais difícil de ser analisada, principalmente na nova geração de consumidores. Na minha vida de consultor e empresário do marketing e do design, nunca deixei de centrar meu raciocínio e apostar as minhas fichas na construção de ativos mais perenes, como ao tratar a estrutura de comunicação das marcas de uma forma mais rígida e disciplinada. Apesar do cenário de mudanças imprevisíveis, está aí algo que não mudou muito, ainda que os targets hoje sejam tão diversos, mutantes e absurdamente infiéis. Obter relevância é hoje o caminho para se ter reconhecimento e, portanto, reputação. Big data, marketing de experiência e eventos, influenciadores, buzz marketing... As marcas que têm personalidade falam, respondem, opinam, ensinam e são verdadeiras em todas as suas expressões - e isso precisa estar na agenda diária para quem quiser construir marcas de valor. É óbvio que, antes de tudo, um consistente trabalho de Branding, com a estratégia e a proposta de valor das marcas fundamentadas. Depois de um bom DNA, o design. Como instrumento complementar e materializador da estratégia, definidor de forma única e indelével, do seu propósito quanto marca, produto ou serviço. Isso estabelecerá um forte embasamento e blindagem para a então expressão da marca. E esta assim, surfará em todos os meios de forma consistente... até que se mude. E mudar faz parte da evolução. Cruzar o tempo e as gerações de consumidores é um enorme desafio. “Nada existe de permanente, a não ser a mudança” Heráclito. Graças à ciência estamos vivendo mais... graças à tecnologia, estamos mudando mais. E mudar faz bem, afinal do que seria tudo, se não fosse o mudar? O importante é saber mudar, reciclar, repensar, num frequente questionamento, ou auto-questionamento. Antecipar movimentos é definir o seu caminho. Como então estar sempre atual? Qual a sua estratégia 2.0, 3.0... X? O quanto você sabe se está mudando? E o que deve fazer para mudar? Mudar para o que? Nota do Editor: Roger Rieger, sócio diretor da Komm Design Solutions, consultor de branding em marketing e colaborador da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - Seção Paraná (ADVB-PR).
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