Em quem votar? É a pergunta do momento neste mundaréu de Deus brasileiro. Posso arriscar palpites sem nomes. Dos nomes vem o nominalismo e a demagogia. Num grotesco "presidencialismo de coalização", ou de concertos grupais e pessoais espúrios, não há resposta que ferva mais nossos cérebros. Requisitos, conhecemos. O apreço às liberdades políticas e econômicas. Reforma, ou transformação geral, política, administrativa, judiciária, tributária, nos sistemas de saúde pública, educação, segurança etc. Aí o carro pega. Todos prometem, poucos, ou nenhum, terão condições de cumprir. Irei às urnas e votarei. Provavelmente, mais um dos distúrbios de minha senectude. Os mais velhos não são mais sábios, são mais pacientes. O tempo corre, mais devagar. Os jovens estão sempre agitados. Correm tanto que chegam aos extremos. Extremos bambos; no intermezzo, a corda é mais grossa. Aguenta mais. Não sei. Digam-me. Imensamente grato. Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.
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