Se a Petrobras quer internacionalizar o preço dos combustíveis seria possível; mas antes do início precisamos colocar tudo na mesma base. Perguntamos qual é a maior economia mundial e a resposta é os USA. Para poder comercializar o combustível em nosso País, em condições de igualdade ao mercado internacional, precisaríamos primeiro partir de um preço básico equivalente, ou seja, o preço básico do combustível no Brasil teria que partir do mesmo preço básico praticado internacionalmente. Para isso, teríamos que acertar o nosso preço básico no mesmo preço do litro americano, ou seja: hoje o galão de 3,8 litros vale nos USA o valor de US$ 3,23. Para poder estabelecer o nosso preço, seria aplicado o câmbio de R$ 3,73 por cada dólar e teríamos o valor de R$ 12,04 o galão de 3,8 litros = onde o litro seria = R$ 3,17. Sem contar que nesse valor estamos calculando a gasolina pura “H100” porque a gasolina comum brasileira apresenta “H76” onde o nosso preço seria R$ 2,40. Após estabelecer que o nosso preço básico seria R$ 2,40 faríamos o atrelamento dos preços internacionais da seguinte forma: - dólar = R$ 3,73 - petróleo = US$ 80,00/barril - preço básico do galão 3,8 litros = US$ 3,23 - Preço da gasolina brasileira = R$ 2,40 - e cada alteração para cima ou para baixo aplicaríamos o índice de correção. Com isso, poderíamos internacionalizar o preço do combustível, porque partiríamos da mesma base. O que não é possível é colocar o combustível com todos os acréscimos da Petrobras e majorá-lo de acordo com as alterações internacionais. Não podemos permitir que uma empresa que só retira o petróleo do solo brasileiro, gratuitamente onere dessa forma o brasileiro e que queira pagar o prejuízo dos últimos 15 anos a custa do cidadão brasileiro em apenas “1 ano”. Nota do Editor: J. A. Puppio, empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.
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